Depois de muitos lances,
João Alves, ao recolher sua rede,
percebeu que ela havia apanhado alguma coisa.
Surpresos, os três pescadores viram que
se tratava do corpo de uma pequena imagem
de barro, à qual faltava a cabeça.
Tornando a lançar a rede um pouco mais abaixo,
o mesmo pescador recolheu a cabeça da imagem,
o que deixou a todos maravilhados.
Logo reconheceram que se tratava de uma
representação de Nossa Senhora da Conceição,
pois a Virgem calcava a lua debaixo dos pés.
Esta invocação glorifica a Virgem Santíssima
enquanto concebida sem o pecado original.
Escolhida para ser a Mãe do Salvador,
foi Ela preservada da mancha original,
pelos méritos antecipados de seu Divino Filho,
Jesus Cristo.
Pela primeira vez, era vista e reverenciada
a Imagem daquela que mais tarde seria
proclamada Rainha e Padroeira do Brasil.
Como outrora na Palestina a presença de
Nosso Senhor na barca de Pedro fez com que
a pescaria, até então infrutífera,
se tornasse tão abundante que a barca quase
afundava (São Lucas 5, 3-11),
também a presença da imagem de
Nossa Senhora na barca dos pescadores brasileiros
operou o mesmo milagre:
a partir do encontro da imagenzinha
seus barcos transbordaram de peixes.
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