Quando crianças à beira da psicina
desejamos de todas as profissões experimentar
o menino bombeiro, a menina, veterninária cuidar
dos bichinhos que toda criança gosta, um gato
um cachorro, um passarinho, crianças a brincar
Perguntas sem sentido, incompreendidas a cantarolar
por que porta se chama porta, por que a água do mar
salga a nossa língua e irrita nosso olhar?
Quando as peripécias infantis deixam de nos encantar
que divina a vida é! Dá ao ser humano, nova graça, novo ar
meninos olhando indiscretamente para o corpo femino
meninas crescentes, com olhos curiosos e envergonhados,
entre risinhos e confidencias, a eles, desejar
Que gostosa nossa juventude, tão depressa a nos deixar
quem me dera a quietude de na casa da vovó de novo estar!
quem me dera os compromissos, a agenda, os horários, desmarcar....
Quem me dera ter a vitalidade de um sonhador, a garra de um adulto,
a ingenuidade da criança e a sensibilidade do jovem que fui
para poder, recapitulando a minha vida, em paz desencarnas.
(Desconheço o Autor)
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