Despido de agrados, vagueio
pelas ruas, condenado, sem
nome, vestido de ilusão, no
vazio da multidão, calçado
no tempo, sobre a solidão que
se articula silenciosamente,
e se pronuncia na saudade
por entre o vermelho erógeno
do batom nos teus lábios
profanos...
Quando bafejam os meus em
segredos, onde arde o fogo
das palavras, enquanto cresce
o coração, mexido de desejos
na nudez incerta da paixão,
ao sabor da imaginação e do
prazer erotizado.
o.vasconcelos
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