Pássaros voam,
perdem suas penas ao vento,
meus sonhos sem asas
correm em revoada
na busca da esperança.
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Tempo, ah, este tempo
voraz não para, corre,
engole, sorve a seiva
da vida, ávido, insaciável.
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Como ainda espero! Quero.
Sonhos vão, voam nas asas
da passarada, vento toca
matando esperança de regresso.
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Marta Peres
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