A fúria da exatidão, o relato escrito e destinado a acontecer
Quem é o homem que pode contê-la?
Gemidos de almas, uma história, uma porta aberta, um sonho
Um mundo de irmãos, cada um com seu pensamento
A vida exposta e vivida de acordo com o que suporta
Estado de fúria, quando a alma pura tem razão
Quando o tempo não muda, e a tempestade avança como um tufão
Deixa fora do lugar os detalhes e objetos que compõe o ambiente
Pessoas teimosas, de ego elevado, brigam contra a natureza
E não entende que não podem vencê-la
O tempo é esse vilão, não muda, não envelhece, passa e se renova a cada amanhecer,
enquanto isso eu e você, luta contra a velhice.
E o vício de vencer nos toma o tempo de viver.
Elizaete Ribeiro
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