Não posso fazer-te musa,
porque me és proibida...
Não devo fazer-te canção,
porque te faria pecado...
Não posso fazer-te poesia,
pois que, me excederia a emoção...
És meu fruto proibido,
tentador, insinuante...
Meu horizonte intocável,
pluma que me foge às mãos...
sentimento divagante.
Minha revolta velada,
minha dúvida no poder
tomar-me profano sentimento
e te fazer meu prazer...
Ignorar convenções
E tais barreiras romper...
Tornar real o platônico,
fazendo-te musa verdade,
sem obstáculos, remorsos,
Tornando-te minha realidade.
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