A liberdade que prezas
Por galardão de tua vida,
Quantas vezes a arrevesas
Fazendo-a mais reduzida?
Se te proclamas, ufano
Defensor dos inocentes
Não te apresentes insano
Entre os mais indiferentes.
Aborto! Jamais o faças
Resolução de problemas
Pois, pelo ser que rechaças
Terás a dor como algemas.
Aborto! Nunca cogites
Dessa trama inferior.
Por mais na agrura te agites
Confia mais no Senhor.
Quem ama jamais se estende
Justificando o que é mal.
A vida é bênção que esplende.
Aborto é o que, afinal?
Não tisnes tua consciência
Com alusões sem sentido
Prá não sofreres a ardência
Pelo filho não nascido.
Goza, então, tua liberdade
Com inteireza no bem,
Sem remorsos, com verdade
Desde a Terra até o além.
José Raul Teixeira.
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