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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Lição de Vida...

Relata Sra.Thompson,
que no seu primeiro dia de aula,
parou em frente aos seus alunos da 5ª série e,
como todos os demais professores,
lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto,
ela sabia que isso era quase impossível,
já que na primeira fila
estava sentado um garoto chamado Teddy.
A professora havia observado que ele
não se dava bem com os colegas de classe
e muitas vezes suas roupas estavam sujas
e cheirando mal.
Houve até momentos em que ela sentia prazer
em lhe dar notas vermelhas
co corrigir suas provas e trabalhos.
Nas primeiras semanas do ano letivo,
era solicitado a cada professor
que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos,
para tomar conhecimento das anotações
feitas nos anos anteriores.
A Sra.Thompson havia deixado
a ficha de Teddy por último.
Quando finalmente a leu,
foi grande a sua surpresa.
A professora do primeiro ano escolar de Teddy
havia anotado o seguinte:
"Teddy é um menino brilhante e simpático.
Seus trabalhos sempre estão em ordem
e muito nítidos.
Tens bons modos e é muito agradável
estar perto dele".
A professora do segundo ano escreveu:
"Teddy é um aluno excelente e muito querido
pelos seus colegas,
mas tem estado preocupado com a mãe
que está com uma doença grave
e desenganada pelos médicos.
A vida em seu lar deve estar muito difícil".
Da professora do terceiro ano
constava a anotação seguinte:
"A morte de sua mãe foi um golpe
muito duro para Teddy.
Ele procura fazer o melhor,
mas seu pai não tem nenhum interesse
e logo sua vida será prejudicada
se ninguém tomar providências para ajudá-lo".
A professora do quarto ano escreveu:
"Teddy anda muito distraído
e não mostra interesse algum pelos estudos.
Tem poucos amigos
e muitas vezes dorme na sala de aula".
A Sra.Thompson se deu conta do problema
e ficou terrivelmente envergonhada.
Sentiu-se ainda pior
quando lembrou dos presentes que os alunos
lhe haviam dado,
envoltos em papéis coloridos,
exceto o de Teddy,
que estava enrolado num papel marrom
de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza,
enquanto os outros garotos riam ao ver
uma pulseira faltando algumas pedras
e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas,
ela disse que o presente era precioso
e pôs a pulseira no braço
e um pouco do perfume sobre a mão.
Naquela ocasião,
Teddy ficou um pouco mais tempo na escola
do que o de costume.
Lembrou-se ainda que Teddy lhe disse
que ela estava cheirosa como a mãe dele.
Naquele dia,
depois que se foram,
a professora Thompson chorou por longo tempo.
Em seguida,
decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar
e passou a dar mais atenção aos seus alunos,
especialmente a Teddy.
Com o passar do tempo
ela notou que o garoto só melhorava,
e quanto mais ela lhe dava carinho e atenção,
mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo,
Teddy saiu como o melhor da classe.
Um ano mais tarde,
a Sra.Thompson recebeu um bilhete
em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor
professora que teve na vida.
Seis anos depois,
recebeu outra carta de Teddy,
contando que havia concluído o 2º grau
e que continuava sendo a melhor professora
que tivera.
As notícias se repetiram
até que um dia recebeu mais uma carta assinada
pelo Dr. Theodore Stoddard, o seu antigo aluno,
mais conhecido como Teddy.
Mas a história não terminou aqui.
A Sra.Thompson recebeu outra carta,
em que Teddy a convidava para seu casamento
e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento
estava usando a pulseira que ganhou de Teddy
anos antes.
Quando os dois se encontraram,
abraçaram-se por longo tempo
e Teddy lhe disse ao ouvido:
obrigado por acreditar em mim
e me fazer sentir importante,
demonstrando-me que posso fazer diferença.
Mas ela,
com os olhos banhados em prantos
sussurrou baixinho: você está enganado.
Foi você que me ensinou
que eu podia fazer diferença,
afinal eu não sabia
até o dia em que o conheci.
***
(Desconheço o Autor)

Felicidade Realista



A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor,
o que já é um pacote louvável,
mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre:
queremos, além de saúde,
ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro?
Não basta termos para pagar o aluguel,
a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada
num spar cinco estrelas.
E quanto ao amor?
Ah, o amor...não basta termos alguém
com quem podemos conversar, dividir uma pizza
e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno:
queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados,
queremos ser surpreendidos por declarações
e presentes inesperados,
queremos jantar à luz de velas de segunda
à domingo,
queremos sexo selvagem e diário,
queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes
de uma forma realista.
Ter um parceiro constante,
pode ou não,
ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro,
feliz com uns romances ocasionais,
feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo,
principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando.
Apenas o suficiente para se sentir seguro,
mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco,
é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça,
como um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível
e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas,
trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo,
buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites
é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras,
demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade
é um sentimento simples,
você pode encontrá-la e deixá-la ir embora
por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sofrimentos fortes,
que nos atormenta e provoca inquietude
no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo,
mas não a felicidade.


(Mário Quintana)