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sábado, 24 de abril de 2010

Uma Mulher




Uma mulher caminha nua pelo quarto
é lenta como a luz daquela estrela
é tão secreta uma mulher que ao vê-la
nua no quarto pouco se sabe dela

***

a cor da pele, dos pêlos, o cabelo
o modo de pisar, algumas marcas
a curva arredondada de suas ancas
a parte onde a carne é mais branca

***

uma mulher é feita de mistérios
tudo se esconde: os sonhos, as axilas,
a vagina
ela envelhece e esconde uma menina
que permanece onde ela está agora

***

o homem que descobre uma mulher
será sempre o primeiro a ver a aurora.


***

(Bruna Lombardi)

"Se"

Se és capaz de manter a tua calma, quando
Todo mundo em redor, já a perdeu e te culpa,
De crê em ti, quando estão todos duvidando,
E para esses, no entando, achar uma desculpa;
***
Se és capaz de esperar, sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
***
Se és capaz de pensar, sem que isso, só te atires
De sonhar-se sem fazer dos sonhos, teus senhores,
Se, encontrando a desgraça e o triunfo, conseguires
Tratar da mesma forma, a esses dois impostores;
***
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas, as verdades que dissestes,
E as coisas por que deste toda a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te resta;
***
Se és capaz de arriscar, numa única parada,
Tudo quanto ganhaste, em toda tua vida,
E perder e ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado,...tornar ao ponto de partida;
***
De forçar o coração, nervos, músculos, tudo
A dar, seja o que for, o que neles ainda exista
E a persistir assim, e quando exausto, contudo...
Resta uma vontade em ti, que ainda ordena: PERSISTE!...
***
Se és capaz de entre a plebe, não te corromperes,
E entre Reis, não perderes a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos, podes ser de alguma utilidade;
***
E, se és capaz de dar, segundo por segundo
Ao minuto fatal, todo valor e brilho:
Tua é a Terra, com tudo o que existe no mundo
E, o que é muito mais ainda
-és um HOMEM, meu filho.
***
(Rudyard Kipling)

Os Chakras



É meio difícil falar de auras sem mencionar
os chakras.
Chakras são pontos de energia
espalhados pelo corpo.
O bom funcionamento deles é que regula
nossa saúde,
nosso estado de espírito ou nosso envelhecer.
Quanto mais envelhecemos,
mais lentos ficam os chakras.
Eles são redemoinhos girando tresloucadamente,
fazendo a energia circular entre você e o mundo.
Encontramos o equilíbrio quando todos os chakras
giram de forma igual.
Imagine uma engrenagem.
Todas as peças devem funcionar perfeitamente e,
no caso dos chakrtodos os vértices devem girar na
mesma velocidade.
Qualquer um que gire em ritmo diferente,
atrapalha os outros.
Aí você fica assim, meio maluco.

***

Tipos de Chakras:

-Chakra Raiz
-Chakra Esplênico
-Chakra do Plexo Solar
-Chakra Cardíaco
-Chakra Laríngeo
-Chakra do Terceiro Olho
-Chakra da Coroa

***
(Falaremos uma de cada vez)

A Cruz de Caravaca

A cruz de Caravaca, pela forma - com dois braços horizontais - é típica cruz patriarcal, a denotar sua origem oriental. Foi ao que parece, mesmo orginalmente, um relicário cruciforme, contendo um fragmento do verdadeiro lenho - uma relíquia da Santa Cruz de Cristo. É, assim, uma "Vera Cruz".

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A devoção à Santa Cruz de Caravaca, no santuário homônimo em Múrcia, na Espanha, e em toda a Europa, esteve muito difundida nas Idades Média e Moderna. Também a narrativa legendária sobre seu transporte maravilhoso, ligado à conversão de um taifa mourisco, é tradicional. Grandes santos, como Santa Teresa de Ávila prestaram-lhe devoção, estando a cruz que lhe pertenceu num convento carmelita da Bélgica.

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Caravaca é uma antiga cidade do interior da Espanha. A história de Caravaca, por certo, é formada de episódios ricos que estão registrados; porém, o fato lendário perdurou e a Igreja não abre mão do mágico aparecimento da Cruz de Caravaca, tendo-o como real, verídico e milagroso.
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No ano de 1231, reinava na Espanha o rei Abu Zeyt,
conhecido como Muhammad ben Yaquib. Em Caravaca, na fortaleza maior, Muhammad mantinha prisioneiros,
um grupo de cristãos, suspeitos de tramarem contra os invasores.
Entre o grupo, de aproximadamente quinze pessoas, encontrava-se, incógnito, um sacerdote de nome Gines Perez Chirinos que ministrava aos seus companheiros o conforto da religião.
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Essas práticas foram descobertas pelos guardas
e o fato chegou aos ouvidos de Muhammad que, interessado,
mandou vir à sua presença o religioso prisioneiro, para conhecer as suas atividades e descobrir se estava sendo arquitetada a insurreição.
Várias foram as audiências mantidas com Muhammad, que ficou impressionado com o religioso a ponto de se interessar pela atividade de sacerdote
e o que significava a celebração da Santa Missa.
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Chirinos viu a oportunidade,
não exatamente de melhorar a sua situação de prisioneiro,
mas a de preparar a alma do Rei para uma utópica conversão ao Cristianismo. Certo dia Muhammad, mais paciencioso, pediu a Chirinos que lhe explicasse o mistério da Eucaristia. Chirinos objetou de que não poderia fazer o desejo do Rei, porque não dispunha dos elementos necessários para celebrar o ato sagrado. Muhammad, julgando que Chirinos não desejava satisfazer a sua curiosidade, irritou-se, recomendando severidade no tratamento dos prisioneiros.
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Com o passar dos dias, a curiosidade e talvez o toque espiritual divino,
passaram a preocupar o Rei a ponto de perder a tranquilidade.
Mandou vir, novamente, à sua presença Chirinos que se apresentou em lastimável estado de penúria e sofrimento.
Muhammad, com palavras suaves, tornou a pedir ao sacerdote
que celebrasse a Missa e que fizesse uma relação de tudo quanto necessitaria para o ato. Comovido, Chirinos foi enumerando todos os objetos necessários e pediu um local apropriado; foi escolhido um recanto da fortaleza, próximo à torre, que foi limpo, ordenado e preparado para a instalação de um altar.
Chegando às mão de Chirinos os elementos, foi fácil verificar que haviam sido retirados dos altares das igrejas, resultando, assim, em uma visível profanação.
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Negou-se Chirinos a prosseguir na sua tarefa,
pois, o que havia sido profanado, não poderia servir ao sacrifício.
Muhammad então exigiu de Chirinos o prosseguimento dos preparativos,
sob pena de serem os seus companheiros de cárcere torturados até a morte.
Sem outra alternativa Chirinos prosseguiu.
Chirinos havia montado o altar, preparado o vinho e o pão
e treinado dois companheiros de prisão para servirem como acólitos,
todos devidamente trajados de conformidade com os costumes da Igreja;
o sacerdote estava comovido. O Rei mandou chamar os seus amigos e familiares e se dispôs com grande atenção e emoção a presenciar o ato máximo de uma 'Magia' Cristã. Foi naquele preciso momento de expectativa que Chirinos se deu conta de que havia esquecido de pedir o elemento principal: uma Cruz!
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Notando o nervosismo de Chirinos, e vendo lágrimas em seus olhos,
Muhammad indagou o que estava acontecendo.
Quis saber o que significava a Cruz e por que era imprescindível a presença daquele símbolo.
O local onde se encontravam era iluminado pela luz solar que penetrava através de uma abertura sobre o Altar.
Chirinos vendo frustrado seu trabalho e temendo ser castigado como ameaçara
o Rei,
com palavras confusas e balbuciantes tentou descrever a Cruz.
Muhammad, com o olhar posto na abertura sobre o Altar, apontou com as mãos para ela e com voz embargada pela emoção: "É isso aí, a Cruz ?"
****
Chirinos acompanhou o gesto de Muhammad
e viu assomarem pela janela dois anjos luminosos, trazendo em suas mãos
uma Cruz !
A Cruz, que tinha um formato curioso, uma composição da Cruz Latina com Tau, revestida de pedraria, toda de ouro, foi colocada pelos anjos, no seu devido lugar, sobre o Altar. Um dos Anjos disse que a Cruz era parte da Cruz do Calvário. Todos tinham os seus olhares fixos na Cruz e não perceberam como os Anjos desapareceram.
O silêncio era comovente. Chirinos, como possuído por uma força estranha, começou a celebrar. Muhammad, seus familiares e todos os presentes, converteram-se naquele momemto ao Cristianismo. Todos os prisioneiros foram libertados e aquela fortaleza foi transformada em Igreja. Misteriosamente, e isso ninguém sabe, precisamente no dia 14 de Fevereiro de 1934, a Cruz desapareceu.
****
Desde sua aparição, sucederam-se inúmeros milagres, fazendo a devoção à Cruz de Caravaca conquistar fiéis no mundo inteiro. Este poderoso amuleto passou a ser adotada também pelos cruzados, templários e missionários como símbolo de proteção. Esotéricos e bruxos também a usam em seus rituais. Com a expansão colonial espanhola, a devoção à Cruz de Caravaca espalhou-se por todo o mundo hispânico, constando ainda ainda que chegou ao Brasil trazida por Martim Afonso de Souza. Grandes divulgadores foram os jesuítas, que a levaram à Alemanha e Polônia, e, provavelmente, às Missões Jesuíticas dos sete povos, onde ainda existe - em São Miguel das Missões - um grande exemplar em pedra, ali conhecido como "Cruz Missioneira".
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A Cruz de Caravaca é eficiente para curar toda classe de doenças como também inúmeras práticas para libertação de feitiços e encantamentos com bençãos e exorcismos. De acordo com a cultura popular e influências diversas, a Cruz de Caravaca pode adquirir outros nomes: Cruz das Missões, Cruz de Lorena, Cruz de Borgonha, Cruz de São Miguel, Cruz Missioneira. O significado continua sendo de proteção e é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. Popularmente os dois braços significam fé redobrada.


Pensamento do Dia



O fracasso e o vazio são também
crescimento.

Amar é...

Alinhar ao centro


Amar é...
...preferir ser infeliz com ele,
do que longe dele.

Amar é...



Amar é...
...quando sua preocupação é dar
o melhor para ele.

História de Nossa Senhora Aparecida




Vista do Rio Paraíba do local onde foi
encontrada a milagrosa imagem de
Nossa Senhora Aparecida em 1717.

*****

A maravilhosa História

Era o ano de 1717, Corria o mês de outubro.
D. Pedro de Almeida e Portugal,
Conde de Assumar,
depois de tomar posse do governo
da Capitania de São Paulo,
dirigia-se para as Minas Gerais.
Seguindo o curso do Rio Paraíba,
chegou o Conde à Vila de Guaratinguetá.
A Câmara Municipal, havia-se preparado
para receber dignamente o ilustre visitante.
Como era dia de abstinência de carne,
determinaram as autoridades locais que
todos os pescadores da região
procurassem apanhar o maior número
possível de peixes,
para o banquete que seria oferecido ao
fidalgo português.
Muitos pescadores lançaram-se com
suas barcas nas águas do caudeloso Paraíba.
Entre eles, encontravam-se Domingos Garcia,
João Alves e Felipe Pedroso.
Em vão, porém,
jogavam suas redes de um lado e de outro:
elas voltavam sempre vazias,
pois a temporada estava ruim.
Felipe, já desanimado,
estava quase abandonando a empreitada.
Domingos e João insistiam,
como se estivessem à espera de um milagre.
A pescaria continuou, mas sem sucesso.



















Nossa Senhora Aparecida


Ó SENHORA, vimos agradecer-vos os benefícios
que,
Medianeira sempre ouvida,
nos obtivestes de Deus Onipotente.
Nossa oração, Senhora, não é, entretanto,
a do fariseu orgulhoso e desleal,
lembrado de suas qualidades,
mas esquecido de suas faltas.
Pecamos.
Em muitos aspectos, nosso Brasil de hoje
não é o País profundamente cristão
com que sonharam Nóbrega e Anchieta.
Na vida pública como na dos imdivíduos,
terríveis germes de deterioração se fazem notar,
que mantêm em sobressalto
todos os espíritos lúcidos e vigilantes.
Por tudo isto, Senhora,
pedimo-vos que intercedais para
alcançar-nos o perdão.
E, além do perdão, a força.
Pois sem o auxílio vindo de Vós,
nem os fracos conseguem vencer suas fraquezas,
nem os bons alcançam conter a violência
e as tramas dos maus.
Com o perdão, ó Mãe, pedimo-vos também
a bênção.
Sim, ó Maria, abençoai-nos, cumulai-nos
de graças, e, mais do que todas,
concedei-nos a graça das graças: ó Mãe,
uni intimamente a Vós este vosso Brasil.
**
Plínio Corrêa de Oliveira

Dalai Lama



Tenzin Gyatso, Sua Santidade o 14º Dalai Lama,
é ao mesmo tempo líder temporal
e espiritual do povo tibetano.
Nasceu em 6 de julho de 1935,
numa família de camponeses
da pequena vila de Taktser,
na provincia de Amdo, situada no nordeste do Tibet.
Seu nome era Lhamo Dhondup
até o momento em que, com dois anos de idade,
Sua Santidade foi reconhecido
como sendo a reencarnação de seu predecessor,
o 13º Dalai Lama, Thubten Gyatso.
Os Dalai Lamas são tidos como manifestações
de Avalokiteshvara ou Chenrezig,
o Bodhisattva da Compaixão e patrono do Tibet.
Um Bodhisattva é um ser iluminado
que adiou sua entrada no nirvana
e escolheu renascer para servir
à humanidade.

O Caçador e o Anjo




Quando conversei com meu Mestre
sobre os Anjos,
não estava muito segura de que eles
existissem.
Fiz muitas perguntas, e Ele me respondeu,
como a uma criança,
contando a seguinte história.
"Era uma vez um jovem Anjo que duvidava
da existência dos homens.
Ele via uma forma de carne, ossos, sangue,
pele, cabelos, uma forma material.
Essa forma se movia,
alimentava-se e descansava,
mas ainda assim o Anjo duvidava
de que fosse um homem.
O Anjo sabia que os homens são espírito
e matéria,
e que ele tinha de cumprir uma missão:
cuidar de um deles.
Porém, questionava se a forma rude que via
era mesmo de um ser humano.
O homem, chamado Estêvão,
só acreditava no mundo material e ria
quando alguém lhe dizia que existiam Anjos.
Um dia ele foi caçar numa floresta e,
correndo sobre o mato úmido atrás de um veado,
bateu contra o tronco de uma árvore morta,
que estava caída no chão.
A arma escorregou de suas mãos e um
forte estrondo,
como o rugido de um leão, agitou a floresta.
Rapidamente os pássaros revoaram
e animais pequenos voltaram a suas tocas.
Ao cair no chão a espingarda disparara,
e o caçador, com tão pouca sorte, foi ferido.
Estêvão, lá deitado, vendoo sangue
escorrendo de seu peito,
olhou para o céu a fim de pedir socorro e,
num raio de sol que penetrava
pela copa das árvores,
divisou a imagem de um Anjo
com suas asas brancas.
O Anjo, por sua vez, ao ver o homem
clamando por Deus, percebeu seu espírito.
Ambos se olharam com curiosidade e
em seguida passaram a se examinar
mutuamente.
-Você é um Anjo?
Então os Anjos existem!
-disse o homem, admirado.
-Você é um homem?
Então os homens existem!
-exclamou o Anjo.
Ambos deram-se as mãos.
Estêvão, no entanto,
havia perdido muito sangue e desmaiou.
Foi acordar num quarto simples,
da casa de um lenhador que "por acaso"
passara por onde ele se encontrava na floresta e,
ao vê-lo ferido, dispôs-se a ajudá-lo.
Desde esse dia o caçador se fez amigo do Anjo,
e o Anjo se fez amigo do homem.
O humano sentiu-se tão feliz com seu
companheiro celeste que deixou
de matar outras criaturas.
Agora, sua maior diversão era observar
os seres da natureza: ondinas e gnomos,
silfos e salamandras.
Mostrou também seu mundo a seu amigo:
casas e fábricas, lojas e clubes,
cinemas e teatros.
Mas o ser celeste preferia as florestas,
as montanhas e os mares,
o ruído dos ventos,
das ondas e dos pássaros.
O homem e o Anjo sempre permaneciam
juntos,
e os sensitivos que por acaso os viam,
detinham-se perplexos a observá-los:
ambos caminhavam juntos,
tão serenamente que ninguém sabia
se o homem era guiado pelo Anjo
ou se o Anjo era guiado pelo homem".

Mensagem do Salmo do Dia - Salmo 139




Tu conheces o meu assentar
e o meu levantar.