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sábado, 31 de julho de 2010

Se não Estivesse Fora de Moda...


Se não estivesse fora de moda...

Eu iria falar de Amor.

Daquele amor sincero, olhos nos olhos,

frio no coração.

Aquela dorzinha gostosa,

de ter muito medo de perder tudo.

Daqueles momentos que só quem já amou um dia,

conhece bem.

Daquela vontade de repartir,

de conquistar todas as coisas...

Mas não para retê-las no egoísmo material da posse,

mas doá-las, no sentimento nobre de amar.

Se não estivesse fora de moda...

Eu iria falar de Sinceridade.

Sabe, aquele negócio antigo

de fidelidade, respeito mútuo...

e outras coisas mais.

Aquela sensação que embriaga mais que a bebida.

Que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que

as vezes procuramos em muitas.

A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos...

E sobretudo, o respeito pela individualidade,

que até julgamos nos pertencerem,

sem o direito de possuir.

Se não estivesse tão fora de moda...

Eu iria falar em Amizade.

O apoio, o interesse, a solidariedade de uns

pelas coisas dos outros e vice-versa.

A união além dos sentimentos

e a dedicação de compreender para depois gostar.

Se não estivesse tão fora de moda...

Eu iria falar em Família.

Sim! Família!!!

Pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, lar...

O bem maior de ter uma comunidade unida

pelos laços sanguíneos e protegidas pelas

bênçãos divinas.

Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada,

a fonte de descanso e a renovação das energias.

Família...

O ser humano cumprindo sua missão mais sublime

de sequenciar a obra do criador.

E depois...

Eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como...

a Felicidade.

Mas é pena que a felicidade,

como tudo mais, há muito tempo já está

fora de moda.

Sabe de uma coisa...

Me sinto feliz por estar tão fora de moda.

E você?

Também está fora de moda como eu?

Espero que sim!!!
(Desconheço o Autor)

Persistência é tudo



Muita gente acha que é difícil começar uma caminhada.
Pessoalmente penso diferente.
Para mim, mas difícil que iniciar é continuar...
De começos o mundo está cheio: os que começam um casamento,
os que começam a abandonar um vício,
os que iniciam o aprendizado de uma língua e por aí vai.
Ir em frente é mais complicado.
Exige persistência e muita força de vontade.
Requer que nós olhemos para trás com sentimento de satisfação
pela experiência adquirida e não com remorsoou sensação de arrependimento.
Que nós tenhamos sonhos, mas que não vivamos de sonhos.
Que choremos, mas não deixemos as lágrimas turvarem nossa visão.
Que escutemos os outros,
mas que não desistamos de fazer o que julguemos certo, por causa deles.
Tudo isso de tão simples parece coisa de criança.
E é mesmo!
Antes de aprendermos a andar precisamos:
cair muitas vezes, nos machucar, chorar, ser motivo de riso,
e nem por isso tudo desistimos ou deixamos de levantar.
Nisso temos muito que aprender com as crianças.
Elas "sabem" que antes de dar os primeiros passos,
é preciso ficar de pé, e antes disso é preciso engatinhar.
Que precisamos das pessoas para servir de apoio,
mas, que elas não são bengalas e nós não somos aleijados.
Se todas as pessoas soubessem disso
teríamos bem menos fracassados no mundo.
Gente que poderia atingir grandes coisas,
mas que desiste no meio do caminho.
Diante disso só temos a agradecer
a predisposição para certos aprendizados na infância.
Se fosse o contrário, para que viver?
Mas vale a pena!!!

Vale a pena Evangelizar!!!

Desespero

Não eram meus os olhos que te olharam
Nem este corpo exausto que despi
Nem os lábios sedentos que poisaram
No mais secreto do que existe em ti.

Não eram meus os dedos que tocaram
Tua falsa beleza, em que não vi
Mais que os vícios que um dia me geraram
E me perseguem desde que nasci.

Não fui eu que te quis. E não sou eu
Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,
Possesso desta raiva que me deu

A grande solidão que de ti espero.
A voz com que te chamo é o desencanto
E o espermen que te dou, o desespero.
**
(Ary dos Santos)

Sedes




No reencontro,
lágrimas rolaram
para o peito nu da mulher
e foram unir, no seu sexo, margens.


Sorvidas
pelos lábios ávidos
e trêmulos do homem,
mitigaram-lhe sedes
de áridas viagens.

O Amor é Mesmo Assim...

O amor é mesmo assim...
Chega sem mandar aviso de chegada
Vem puro, nu, tal criança nascendo,
Ou vem ferido por senda espinhosa
Não bate à porta, entra e se instala.

Surge, anjo azul entoando cânticos;
Da nuvem onde repousava latente
Ansiedade do nosso coração sozinho
Ou andejo triste buscando carinhos.

Faz nosso corpo sempre perfumado
E todo dia ser domingo primaveril
A nossa vaidade mais vaidosa ainda
Sorrimos para o espelho, ele ao lado.

O amor é mesmo assim...
Floresce dum olhar, duma palavra...
Germina dum sorriso ou vem à-toa
Delicado como quem devia vir antes
Jogando-se ou como não querendo nada

O amor é mesmo assim...
Ao chegar traz na bagagem saudade
Ou ele se enraíza para toda a vida,
E saudades serão apenas momentos,
Ou por pouco tempo, e depois parte,
E deixa na gente um estrago danado.

DESCALÇA ESTÁ A DEUSA


DESCALÇA ESTÁ A DEUSA

Tem dias a poesia
Tem horas a emoção
Têm minutos as emoções
os
Segundos da nudez.

A vida é um rumor no poema
os olhos vendem ilusões
os pés descalços
da deusa nua
escrevem fascínio
no meu livro de festejos.

O tempo das andorinhas e o encontro
entre gaivotas entrelaçadas
são soberanas num võo
altaneiro e elegante.

Na sombra dissolvida não respiram mais
os teus sussuros
que marcam as linhas do destino.

Foram festejados os lençois de cetim
os momentos de beijos
a manhã aconchegante na noite
onde deslumbrada te amei...


Amália LOPES


Um pouco de Amália Lopes

Amo as palavras, amo o ser humano, sou defensora dos desprotegidos.
Trabalho, vivo, sorrio para quem por mim passa,
sou alma de poeta,
sou familiar dum grande poeta Bernardo de Passos,
legou-me a grandeza das palavras, o aconchegar das emoções,
o semear caridade, a divina poesia.
Ser-lhe-ei infinitamente grata.
Sou pão e luar para quem pede esmola, sou sol para quem tem frio e chora.
Sou o livro que leio, sou lágrimas, sou liberdade e sou poeta.
Sou a rosa que colhi e, murchou entre os meus dedos.
Tenho várias colectaneas, escrevo em jornais da capital onde moro, Lisboa.
Sou amante de ballet, cinema, teatro, literatura espiritual,
e, amo os gatos.
A vida é uma procura, e o sol, uma hilariante companhia.

E...O Tempo Não Volta


Sinto o tempo curto paraas emoções.
os minutos são para quem quer ser feliz
os segundos são palavras
ao ouvido
ao coração
profundamente na
alma.

Quero um sorriso grande
do tamanho do teu
beijo
demoradamente.
Quero a tua mão
no carinho das estrelas
dançando na pele derretendo
emoções.

Quero dançar, num
vestido colado
num baton vermelho
rodopiando contigo
sentindo o teu beijo na esquina
dum tango, e na valsa do sonho.

Quero, rumores dos regatos
teu corpo em chamas
de mistério e verdade.

Quero a grandeza dos dias
num instante de pérolas, e a memória
de frutos silvestres.
Quero ressuscitar palavras de amor
carinhos escondidos
soltar violinos sonhadores.
Encontrar-te iluminado na mesa das estrelas
e olhar-te como ontem,
na emoção dum mundo...


Amália LOPES