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domingo, 11 de março de 2012

Foto do meu amigo Divino

DEPOIS DO ADEUS



DEPOIS DO ADEUS
 
Desperta coração, não ouves que a saudade,
Forçando a tua porta, está querendo entrar?
Sacode este torpor, atende à realidade,
Pois teu amor partiu, sem ver o teu penar.
 
Se foi triste o adeus, a angústia que te invade,
Por certo, é mais cruel, pois, que te faz chorar;
Encontrarás, porém, na própria soledade,
Toda consolação do poder de recordar.
 
É só depois do adeus que a gente, a sós, medita. . .
E como é bom ficar dentro do sonho, a sós,
Conservando, no olhar, o lhar que ainda nos fita. . . 
 
Ouvimos, outra vez, o som daquela voz,
Que no ouvido ficou e a vibrar ressuscita,
No milagre do amor que vibra dentro de nós!
 
a) Divino - (O Poeta Sertanejo)
23/01/2012 - 01h50m

PENSANDO EM TI


 
PENSANDO EM TI
 
Penso em ti nessas horas de saudade,
Em que o sol, pouco e pouco, leva o dia,
Quando tudo é tristeza e soledade,
Quando o sino murmura a Ave Maria. . .
 
Penso em ti quando a mãe das noites belas,
Grácil pastora, a lua erguendo o véu,
Tange um rebanho de gentis estrelas,
No macio veludo azul do céu.
 
Penso em ti nas manhãs iluminadas,
De azul profundo, de dourada luz;
Quando a brisa surpreende entre as ramadas
Teu nome que meu verso reproduz.
 
Penso em ti, contemplando o firmamento,
Distante como o céu do teu olhar;
E ao teu lado me leva o pensamento,
Como nas águas se reflete o luar.
 
Penso em ti quando faço minhas orações
Pedindo as bênçãos de Nosso Senhor;
Quando o pranto me brota do coração
E a saudade me faz lembrar o teu amor.
 
Penso em ti, dia e noite, noite e dia,
Penso em ti, sempre, sempre, sem cessar;
Penso em ti, na tristeza e na alegria,
Penso em ti, na ventura e no penar.
 
Pois que tu não me sais do pensamento,
A minh'alma ora chora, ora sorri;
Sem saber se em mim pensas, um momento,
Eu que vivo a sonhar, pensando em ti.
 
a) Divino - (O Poeta Sertanejo)
18/02/2012 - 23h40m

 



ÀS POETISAS


ÀS POETISAS
 
Amarilis, que passas no murmúrio lento,
Da voz dos rios, entre os silverais,
Dá-me, olvidar o  padecer que aumento,
Lembrando os sonhos que não voltam mais.
 
Rosa Gandine, que sonhas na canção dolente,
Que a tarde, entoa no partir do sol,
Leva a saudade que minh'alma sente,
No colorido escrínio do arrebol.
 
Alma de Poeta, que espalhas a oração dos sinos,,
Quando a noite começa a se estender;
Pousa minh'alma nos umbrais divinos,
Onde a esperança nos ensina a crer.
 
Linda, que vibras no gorjear das aves,
Quanndo a manhã o espaço vem tingir;
Dá-me as delícias dos anseios suaves,
Que um grande afeto me fará sentir.
 
Ana Rita, que sabes do lamento triste,
Da voz do vento pelas solidões;
Seca este pranto que em meus olhos viste,
Dá-me que sinta novas ilusões.
 
Mônica, que vagas no cantar moroso,
Da mãe que embala o filho adormecido;
Deita, em meus lábios o licor precioso,
Do amor que traz um bem jamais sentido.
 
Simone, que inspira ternos enamorados,
Em madrigais de líricos arpejos,
Traz-me luz de poemas encantados,
Prá que em meus versos, se desfolhem beijos.
 
Júlia Teles, que roças pela ribanceira,
Por sobre as ondas, pela imensidade,
Me devolva a vida da ilusão primeira,
Me devolva a crença na felicidade.
 
Rosy, faça com que, com muito carinho,
Este  meu dorido peito,  em místico fervor; 
Revele a alguém, num canto baixinho, 
Toda extensão de meu mais profundo amor.
 
a) Divino - (O Poeta Sertanejo)
14/01/2012 - 02h30m