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domingo, 27 de junho de 2010

Música do Mar



Avistei a tua imensidão
Ouvi as tuas ondas bater
Encantou-me esta canção
Fiquei deliciado só de ver

Tua melodia é maravilha
Nesta encantadora paisagem
Onde tudo reluz e brilha
Deslumbrante é esta imagem

Teu encanto me atiça
Tua música me enfeitiça
Deixando-me sem reação

Acompanho-te desde criança
Recebendo hoje de herança
Esta tão linda canção


JORGE BRITES
Partilhando o meu Sorriso

Bem Viver

Domine a língua.
Diga sempre menos do que pensa.
Cultive uma voz baixa e suave.
O modo de falar impressiona mais
do que o que se fala.
**
Pense antes de fazer uma promessa
e depois não a quebre,
nem dê importância ao quanto lhe custa
cumprí-la.
**
Nunca deixe passar uma oportunidade
para dizer uma coisa meiga e animadora
a uma pessoa ou a respeito dela.
**
Tenha interesse nos outros em suas ocupações,
em seu bem estar seus lares e família.
Seja sempre alegre com os que riem
e lamente com os que choram.
Aja de tal maneira que as pessoas com quem
se encontrar sintam que você lhes dispensa
atenção e lhes dá importância.
**
Seja alegre.
Conserve para cima os cantos da boca.
Esconda suas dores, desapontamentos
e inquietações sob um sorriso.
Riam das estórias boas e aprenda a contá-las.
**
Conserve a mente aberta para todas as questões
de discussão.
Investigue, mas não argumente.
É próprio das grandes mentalidades discordar
e ainda conservar a amizade do seu componente.
**
Deixe as suas virtudes, se as tiver,
falarem por si mesmas e recuse a falar
das faltas e fraquezas de outros.
Condene os murmúrios.
Faça uma regra de falar só coisas boas
dos outros.
**
Tenha cuidado com os sentimentos dos outros.
Gracejos e críticas não valem a pena
e frequentemente magoam quando menos
se espera.
**
Não faça questão das observações más a seu
respeito.
Viva de modo que ninguém as acredite.
**
Não seja excessivamente zeloso dos seus direitos.
Trabalhe, tenha paciência,
conserve-se calmo,
esqueça-se de si mesmo
e receberá a recompensa.
**
(Desconheço o Autor)

Fábula da Convivência



"Durante uma era glacial, muito remota,
quando parte do globo terrestre
esteve coberto por densas camadas de gelo,
muitos animais não resistiram ao frio
intenso e morriam indefesos
por não se adaptarem às condições
do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de
porcos-espinhos,
numa tentativa de se proteger e sobreviver,
começou a se unir, a juntar-se mais e mais,
assim cada um poderia sentir o calor
do corpo do outro.
E, todos juntos, bem unidos,
agasalhavam-se mutuamente,
aqueciam-se enfrentando por mais tempo
aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata,
os espinhos de cada um começaram
a ferir os companheiros mais próximos,
justamente aqueles que lhes forneciam mais calor,
aquele calor vital,
questão de vida ou morte.
E...afastaram-se feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem
mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Era muita dor.
Mas, essa não foi a melhor solução:
afastados, separados,
logo começaram a morrer congelados.
Os que não morreram,
voltaram a se aproximar, pouco a pouco,
com jeito, com precaução, de tal forma que,
unidos,
cada qual conservava uma certa distância do outro,
mínima,
mas o suficiente para conviver sem ferir,
para sobreviver sem magoar,
sem causar danos recíprocos.
Assim, suportaram-se
resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram!

**

-É fácil trocar palavras,
difícil é interpretar o silêncio.
-É fácil caminhar lado a lado,
difícil é saber como se encontrar.
-É fácil beijar o rosto,
difícil é chegar ao coração!
-É fácil apertar as mãos,
difícil é reter seu calor!
-É fácil sentir o amor,
difícil é conter a sua torrente!"

**

(Desconheço o Autor)

Pai Nosso Conscientizado


Será que todas as vezes que eu digo PAI-NOSSO,
realmente penso que DEUS é pai de todos
os homens e que sou irmão de todos eles
porque sou filho do mesmo PAI
que nos ama muito?
***
Quando digo QUE ESTAIS NO CÉU,
será que estou consciente de que DEUS é o senhor
de tudo,
e que meu objetivo nesta vida é um dia gozar
as maravilhas que ele preparou para cada um de nós?
***
Quando digo SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME,
eu me lembro das vezes que pronuncio
o nome dele em vão?
Das vezes que juro em nome de DEUS e dos momentos
em que eu não o santifiquei na pesssoa do meu irmão?
***
Quando digo VENHA A NÓS O VOSSO REINO,
será que eu estou fazendo algo de construtivo
na minha vida e na vida dos meus irmãos,
cooperando para que esse Reino nasça no coração
de cada homem?
***
Quando digo SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,
será que em todas as situações de minha vida
estou afirmando que aceito a vontade de Deus,
mesmo que seja totalmente contrária a minha?
***
Quando digo ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU,
será que aceito mesmo que ele está em tudo
e que Ele é o Senhor de todas as coisas?
***
Quando digo O PÃO NOSSO DE CADA DIA
NOS DAÍ HOJE
,
eu estou me lembrando que o verdadeiro Pão
que eu devo pedir ao Pai para mim e para
meus irmãos,
todos os dias é o Pão da Bondade, da Paz,
da alegria, da Pureza, da Caridade e da Oração?
E será que me lembro do pão material que
me sobra,
o qual posso compartilhar com os pobres e
marginalizados?
***
Quando digo PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS,
será que estou pedindo perdão a DEUS
e aos irmãos pelas vezes que eu faltei com amor
e pelas vezes que eu não quis reconhecer
meus erros?
***
Quando digo
NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO,
lembro de que ele me fez fraco e limitado,
assim também como fez os meus irmãos?
E que devo cooperar para não cair,
fortificando-me pela oração?
***
Quando digo MAS LIVRAI-NOS DO MAL,
estou querendo realmente que DEUS livre
de todo mal aquela pessoa que eu não gosto?
***
Quando digo AMÉM, ´
será que estou assumindo o meu compromisso
com o PAI cooperando para que todas
estas coisas se realizem?
Mas este AMÉM é só uma palavra ou é um ato
concreto de um corajoso e verdadeiro
compromisso CRISTÃO?
**
(Desconheço o Autor)

Apesar dos Limites



No tempo em que ainda era um simples estudante
de medicina numa universidade do meio
Oeste dos Estados Unidos da América,
Dr. Marlin nutria a estúpida preocupação
com um mundo cheio de pessoas aleijadas
e de doentes sem esperança de cura.
Por essa razão,
era partidário da eutanásia e de eliminação
dos aleijados sem cura.
Moço e irreverente,
costumava travar calorosas discussões
com os colegas que pensavam de maneira
diferente da sua.
Aos seus inflamados argumentos,
os companheiros respondiam:
"Mas então você não vê que nós aqui estamos
estudando medicina para cuidar de aleijados,
dos coxos e dos cegos?"
Os médicos existem neste mundo para curar
os doentes".
Era sempre a resposta que ele dava.
E se nada pudermos fazer em seu benefício,
o melhor para eles é a morte.
No entanto, uma noite,
quando prestava serviço como interno de
hospital, no último ano do curso,
Marlin foi chamado para assistir a uma parturiante,
imigrante alemã,
que morava num bairro miserável da cidade.
Era o décimo filho que a pobre mulher dava à luz,
e o bebê entrou neste mundo com uma das
perninhas bastante mais curta do que a outra.
Antes de fazer com que a criança pudesse
respirar por si mesma, acudiu-lhe um pensamento:
"Que despropósito!
Este pequeno vai passar a vida inteira
arrastando essa pobre perna".
"Na escola será vítima de chacota dos outros meninos,
que o chamarão de manco".
"Para que hei de obrigá-lo a viver?
O mundo nunca dará pela falta dele".
Mas, apesar dos pensamentos,
o garoto levou a melhor.
O jovem médico não conseguiu deixar de
insuflar o ar da vida naqueles pequenos pulmões,
pondo-os a funcionar.
Cumprindo o dever,
o interno agarrou a maleta do ofício e foi embora
censurando o próprio procedimento.
"Não posso compreender por que fiz isto!"
Como se não houvesse filhos demais
naquele antro de miséria.
Não entendo porque deixei viver mais aquele,
e ainda por cima estropiado".
Os anos correram...
O Dr. Marlin consagrou-se como médico
e conquistou vasta clientela.
As idéias que sustentava na juventude mudaram.
Agora ele se dedicava a salvar e conservar vidas.
Um dia, seu filho único e a esposa
morreram num acidente de automóvel,
e Marlin tomou a filha do casal para criar.
Amava com todas as forças a netinha "Bárbara".
No verão em que completou dez anos,
a menina acordou, certa manhã,
queixando-se de torcicolo e de dores nas
pernas e nos braços.
De começo pensou-se que fosse poliomielite,
a terrível paralisia infantil,
mas depois verificou-se que era uma raríssima
infecção causada por vírus pouco conhecido
que também causava paralisia.
O Dr. Marlin reuniu vários neurologistas
e todos foram unânimes em afirmar que não
se conhecia remédio nem tratamento algum
para aquela enfermidade.
Em todo caso,
existe um médico no Oeste, homem moço,
que escreveu recentemente,
sobre o êxito que tem obtido em casos como este,
observou um dos neurologistas.
O Dr. Marlin não teve dúvidas.
Tomou a neta e se dirigiu para o hospital indicado.
Quando ficou frente a frente com o médico,
único capaz de salvar a neta tão querida,
o Dr. Marlin observou que o jovem colega
coxeava acentuadamente...
"Esta perna curta faz de mim igual aos meus doentes",
observou o Dr. T. J. Miller, ao notar o olhar do
Dr. Marlin.
Consinto que as crianças me chamam de "manco",
e elas adoram isso.
"De fato prefiro esse nome ao meu real, que é Tadeu,
que sempre me pareceu um tanto pomposo
e ridículo como a tantos outros meninos,
deram-me o nome de moço interno
que uma noite me ajudou a vir ao mundo".
O Dr. Tadeu Marlin empalideceu e engoliu a seco.
Por alguns minutos lembrou-se dos pensamentos
que lhe acorreram naquela noite distante:
"O mundo nunca dará pela falta dele".
Estendeu comovidamente a mão ao jovem colega,
o coxinho devotado,
graças a quem a neta ia poder andar outra vez,
e pensou consigo mesmo:
"Em todo caso,
sempre é melhor ser coxo do que cego,
como eu fui, por muito tempo".