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quinta-feira, 25 de março de 2010

Alma Triste



Min'alma hoje está muito
Muito triste
e como deseja
Voar para um lugar distante
E lá se aquietar e ficar
O coração é magoado
As emoções contidas
O pranto não derramado
E a alma cada vez mais triste
Agora a alma já não sabe
Como consolar o coração
Mas o seu querer é partir
Em busca de outro lugar
Um lugar no qual prevaleça
A harmonia, a paz e amor
E no qual não se corra o risco
De novamente chorar
Mas como a vida nos cobra
Tem-se sempre que ficar
E tentar mais uma vez
Com a tristeza consolar
As lágrimas então contidas
Estão prestes a se transformar
Num pranto já derramado
Para o coração aliviar
E este coração tão sofrido
Teme já não suportar
Tanta angústia e tristeza
Que o está a incomodar
Quisera esta alma poder
Logo, logo encontrar
Nova razão pra viver
E não mais voltar a chorar
E em sua busca constante
Com o amor se deparar
E num encontro casual
Felicidade há de encontrar
A qual parecia tão longe
Mas que ainda pode chegar
E o coração então contentar
E alma triste não mais será.

***

(Maria Alice Oliveira)



O Que Preciso



Não preciso muito,
apenas que cale minha alma.
Preciso do encanto e do momento,
Preciso do instante.
Do que mais se cabe ao corpo,
do que se têm ...
Não quero dominar,
ser dominado...
Quero antes,
ser consumido, destruído.
Não preciso de tanto,
nem de tudo.
Apenas que me cale a alma,
Me cale a boca.
Que sele o corpo,
que entenda a ausência,
A renuncia...
Percorrer a fantasia,
o encantamento,
Da face sorridente,
consentimento.
Não peço à reza,
curvado em pranto,
Que me leve aos céus,
ou ainda mais...
Apenas, o olhar escondido,
O suspiro entrecortado,
contido.
O sabor das manhãs escuras.
O que preciso,
não é muito,
Não é tudo,
e nem é pouco.
Não se pode e não se contém,
não se deve.
Consumindo o espelho
em meus olhos,
Da angustia em gotas d'água
Afogando-se,
morrendo-se.
Não preciso de muito,
apenas preciso de tudo,
De tudo o que é muito
Do toque, segredo...
Do medo, preciso...
do teu beijo.





Adenáuer Novaes




3ª PARTE
O mundo mental ou
o mundo dos pensamentos, sentimentos,
fantasias, etc,
é o mesmo mundo dos sonhos, pois,
estando-se acordado ou dormindo,
a vida obedece às leis
da subjetividade interior:
Venham de onde vierem,
sejam resultantes fisiológicos ou não,
a vida é comandada
pelo que se elabora psiquicamente.
O mundo psíquico
é completamente simbólico.
A realidade,
para o mundo psíquico,
é constituída de símbolos e não
das coisas em si.
Tudo no inconsciente se passa
dentro de um ambiente de imagens,
de raciocínios lógicos,
de sentimentos e intuições,
fora do domínio da consciência,
em face de sua limitação
à concentração e à exclusão do todo.
O meio ambiente externo
ao mundo psíquico é pouco relevante,
salvo para gerar aquelas
imagens e idéias,
pois tudo se passa a partir do que
é apercebido
e não do que está posto em si.
Partindo desse princípio,
o real é o psíquico,
pois é a partir dele que se elaboram
respostas ao mundo dito exetrno a ele.
O mundo objetivo do psíquico
é exclusivamente simbólico.
O mundo das coisas em si é subjetivo
ao mundo psíquico.
O que existe em nós são representações
de imagens diferentes daquilo
que percebemos como sendo o mundo.
Os sonhos fazem parte daquele mundo
objetivo do psiquismo.
Eles são uma realidade em si
para o mundo psíquico,
que, efetivamente, comanda a vida.
Dizer-lhes inconscientes é mera
questão de relatividade
com o ego vígil.
É no mundo dito inconsciente
que se elaboram as decisões
para o mundo dito consciente
e vice versa.
Para investigar aquele mundo
dito inconsciente, tem-se que
lançar mão de uma série de ferramentas.
Uma delas é o sonho.
As outras são: os complexos, os atos
falhos, desenhos, pinturas, meditações,
trabalhos com argila (esculturas),
discursos verbais, testes projetivos, etc.
Todos eles são válidos
e não vejo qualquer ordem
de importância de um
em relação aos outros, pois
cada indivíduo estabelece seus
mecanismos de defesa que não permitem
a acessibilidade de seu mundo psíquico
profundo, por este ou
aquele motivo.