O Fim da Solidão
Mas agora a evolução está apenas começando.
As naves isoladas (almas) seguem seu caminho
ao longo do terreno, cegamente,
procurando sem saber o que.
Procuram, mas eis que sofrem outra perda.
Uma vez firmemente estabelecidas na terra
(num estágio inicial da evolução das almas),
chega uma última terrível divisão:
cada uma é partida em duas!
Essas metades iguais e opostas são receptáculos do
Eterno Feminino e Eterno Masculino da Divindade.
Assim, há outro nascimento,
o da atração sexual.
Agora, elas tem uma direção:
voltar uma para a outra.
Pela sua reunião eventual,
serão erguidas e acharão seu caminho de volta
para casa.
Mas a estrada à frente é longa,
e ambas são lançadas bem longe uma da outra.
Essa última divisão é desenhada de modo que
as duas metades auxiliarão a continuada evolução
das duas energias complementares
que informam tudo sobre a Natureza.
Nisso,
cada metade tem de seguir um curso separado.
Apesar de toda a distância entre elas,
cada uma guarda a lembrança da outra.
A demora na divisão final permite
que a impressão de sua individualidade
seja profundamente impressa na alma.
Com a divisão em gêneros opostos,
cada uma delas retém a semente da outra.
Assim, em essência, permanecem uma na outra,
continuam sendo uma só,
mesmo quando começam a partir-se em duas.
Embora cada metade desenvolva-se separadamente,
cada ação durante o curso de sua evolução
afeta a alma da outra por uma lei
espiritual natural,
que foi confirmada no plano material.
Físicos recentemente descobriram, atônitos,
que se a órbita de um elétron de um átomo
de dois elétrons,
for revertida por uma força externa,
a órbita do outro elétron é revertida
de forma similar,
apesar da vasta distância entre elétrons.
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