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sábado, 13 de novembro de 2010

O Verbo Maledicente

"Aprenda a ficar quieto, silencioso
e até solitário,
quando a solicitação para se manifestar
for sobre a reputação do outro"
**
Franz Kafka
**
Um dos maiores vícios do comportamento humano,
indubitavelmente, é o da maledicência.
Assumindo inúmeras roupagens mentirosas,
os falatórios maliciosos acerca da vida
e do comportamento alheios se apresentam como:
"Não tenho nada contra fulano, mas...";
"Não é por nada, não, porém fulano..."
E assim prosseguem os tecedores de peçonha
em comentários e considerações
que só atraem para si próprios os miasmas
que só as conversas malsãs possuem.
Cuidado!
Você já sabe que om a medida que julgar
será julgado.
Ademais,
quem possui a presciência a ponto tal
de a si mesmo assegurar que, jamais,
estará na situação que ora julga
e sentencia com escárnio o próximo?
Se você está o tempo todo avaliando, analisando,
julgando as intenções alheias,
você não se engane,
estará gerando,
embalado pelo negativismo das possíveis
inspirações obsessivas,
uma tumultuada e desnecessária
movimentação de energia pesada
que o vinculará, inexoravelmente,
ao medo à vida de relação,
à insegurança na crença nos seres humanos,
inclusive nos que você ama.
Muita atenção para não cair na cilada
do "ninguém presta",
só eu valho alguma coisa.
Não se deixe, por outro lado, também,
perturbar pelo juízo
de valor que podem fazer a seu respeito.
Se a sua consciência está tranquila,
todos a sentirão,
independentemente das suas pregações
autojustificadoras.
Exercite o entrar em contato
com a essência de Deus em seu coração,
que haverá de o robustecer
contra as críticas maldosas,
a calúnia insidiosa,
os comentários levianos.
Você sentirá a força de Deus
ante a qualquer desafio.
Procure, sempre, acessar os arquivos
das realizações humanas positivas,
considerando as pessoas em seus
melhores aspectos e qualidades.
Combata os subterfúgios da inveja e do despeito que,
sub-repticiamente,
aparecem disfarçados em
"comentários sem intenção de julgar,
mas só de constatar".
Desenvolva a dignidade cristã
de considerar o ser humano como alguém
em lutas interiores tenazes,
por consequência,
afeito a deslizes e erros.
Aferre-se na disposição de se desintoxicar do vício
da maledicência e releve como enfermo
quem se compraz em tamanho desaire.
Dê ao seu coração o doce sabor da compreensão,
e à sua língua a trava da discrição.
Se, de um amigo seu alguém a você falar,
mostre-se seguro em seu afeto,
retendo o verb incauto na boca d invigilante,
antes mesmo que o vento o leve
a fazer estrago por onde passar:
Nunca se esqueça:
se de um terceiro alguém fala a você
com o seu consentimento,
pode esperar que de você mesmo,
mais cedo ou tarde,
este alguém falará.

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