SEJA UM SEGUIDOR MEU

VENHAM PARTICIPAR DO MEU CANTINHO, E SEJA UM SEGUIDOR MEU, AQUI VOCÊ VAI ENCONTRAR UM POUQUINHO DE CADA TEMA.

SUA OPINIÃO É MUITO IMPORTANTE PARA MIM.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Desapego



Para o Dalai,
amor requer desapego.
Isso soa torto para mentes ocidentais,
acostumadas a pensar o contrário:
amor e apego como sinônimos.
A intensidade do apego,
segundo ele,
é a mesma da raiva
quando se perde a pessoa.
Portanto,
o apego está relacionado
à pessoa e ao desamor.
No limite,
apegar-se é hipotecar
o amor que se sente.
Afinal,
que diabo de amor é esse
que se transforma em ódio
quando não se pode mais ter
o ser amado ao lado?
Você certamente já ouviu falar
de algum casal que,
depois que se separou,
se dedicou a infernizar
um a vida do outro.
Ou buscando uma reconciliação
ou um tentando impingir ao outro
o sofrimento que a perda lhe causou.
Ou, 
ainda,
os dois trancafiando a sua própria felicidade
naquele falecido projeto
de vida em comum.
Isso,
para o Dalai,
é apego e não amor.
Afinal,
impedir que o ser amado seja feliz,
em nome da sua própria felicidade,
é um ato de rancor e ódio
e não de amor.
O apego estreitaria a visão da felicidade,
descartando novas possibilidades
de viver momentos de alegria,
influenciaria negativamente
a compaixão
e seria prejudicial à própria
auto-estima.
Para o Dalai,
a baixa auto-estima
nada mais é
que o apego excessivo a si mesmo.
Portanto,
uma consequência do excesso
de amor próprio, de vaidade.
Isso faria
com que nos exigissemos
a perfeição em todos os momentos
 e que jamais estivéssemos
satisfeitos com as nossas conquistas.

Nenhum comentário: