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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Adolescência e Vida


Fase de Transição e de Conflitos

1º Parte


A adolescência
é o período próprio do desenvolvimento
físico e psicológico,
que se inicia aproximadamente
aos catorze anos para os rapazes
e aos doze anos para as moças,
prolongando-se,
até aos vintes e dezoito anos, respectivamente,
nos países de clima frio,
sendo que nos trópicos
há uma variação para mais cedo.
Nessa fase,
há um desdobramento
dos órgãos secundários do sexo,
dando surgimento
aos fatores propiciatórios da reprodução,
como sejam
o espermatozóide no fluido
seminal e o catamênio.
Os rapazes experimentam alterações na voz,
enquanto as moças
apresentam desenvolvimento
dos ossos da bacia, dos seios,
o que ocorre com certa rapidez,
normalmente acompanhados
pelo surgimento da afetividade,
do interesse sexual e dos conflitos
na área do comportamento,
como insegurança, ansiedade, timidez,
instabilidade, angústia,
facultando o espaço
para desenvolvimento e definição
da personalidade,
aparecimento das tendências
e das vocações.
Completando a reencarnação,
o adolescente passa a viver
a experiência nova,
definindo os rumos do comportamento
que o tempo amadurecerá
através da vivência
dos novos desafios.
Inadaptado ao novo meio social
no qual se movimentará,
sofre o conflito de não ser mais criança,
encontrando-se, no entanto,
sem estrutura organizada
para os jogos da idade adulta.
É, portanto, o período intermediário
entre as duas fases
importantes da existência terrena,
que se encarrega de preparar o ser
para as atividades
existenciais mais profundas.
Inseguro,
quanto aos rumos do futuro,
o jovem enfrenta o mundo
que lhe parece hostil,
refugiando-se na timidez ou
expandindo o temperamento,
conforme sejam as circunstâncias
nas quais se apresentem
as propostas de vida.
As bases de sustentação familiar,
religiosa e social,
sentem-lhe os embates dos desafios que enfrenta,
pois relaciona tudo quanto aprendeu
com o que encontra pela frente.
Não possuindo a maturidade do discernimento,
e fascinado pelas oportunidades encantadoras
que lhe surgem de um para outro momento,
atira-se com sofreguidão aos prazeres novos
sem dar-se conta dos comprometimentos
que passa a firmar,
entregando-se às sensações
que lhe tomam todo o corpo.
Outras vezes, vitimado por conflitos naturais
que surgem da incerteza de como comportar-se,
refugia-se no medo de assumir responsabilidades
decorrentes das atitudes
e faz quadros psicopatológicos,
como depressão, melancolia, irritabilidade,
escamoteando o medo que o assalta e o intimida.
Nos dias atuais
as licenças morais são mais agressivas,
convidando o jovem,
ainda inadequado para os jogos velozes do prazer,
a lances audaciosos na área do sexo,
que parece constituir-lhe a meta prioritária
em que chafurda até o cansaço,
dando surgimento à usança de recursos escapistas,
que não atendem às necessidades presentes,
antes mais o perturbam,
comprometendo-o de maneira lamentável.
Nesse período, o corpo adolescente
é um laboratório de hormônios
que trabalham em favor das definições orgânicas,
ao tempo em que o psiquismo
se adapta às novas formulações,
passando um período de ajustamento
que deve facultar o amadurecimento
dos valores éticos e comportamentais.

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