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segunda-feira, 15 de março de 2010



2ª PARTE


A vulgarização dos estudos sobre os sonhos
parece também revelar
essa mudança paradigmas.
O tema, então restrito ao psicólogos e médicos,
alcança o domínio público,
interessando cada vez mais o ser humano comum,
desacostumado com os livros clássicos
e descompromissado com teorias complexas
e que, muitas vezes, não têm
sustentação prática.
Os sonhos, sobretudo os premoniórios,
suscitam o interesse público e provocam
o abandono de teorias preconcebidas
cuja preocupação básica
é a negação de sua possibilidade ou o
engessamento a dogmas ultrapassados.
Todos sonham, seja de forma premónitória
ou não, e isso é incontestável
face à sua comprovação científica,
o que nivela coletivamente os seres humanos
num padrão único de atividade psíquica,
sem distinção de qualquer natureza.
Pode-se dizer que o fato de todos
sonharmos estabelece uma conexão
transcedente entre nós.
O desejo de que algo futuro se realize,
tendo sido tomado popularmente
como sendo um sonho, transformou
o termo (sonho) em sinônimo de algo
quimérico ou fantasioso.
Em alguns idiomas, a origem da palavra
está associada aos termos
"errante" e "vagabundear",
porém isso não altera o significado
verdadeiro e real dos sonhos.
Muito embora paire uma atmosfera
de irrealidade quando se comenta
sobre sonhos, sobretudo entre leigos,
eles expressam, de forma sincera e objetiva,
sem subterfúgios ou dissimulações,
o estado real do psiquismo do indivíduo.
Neste trabalho evitei apresentar casos ou
análises de sonhos de meus pacientes,
a fim de não estimular certas
indentificações que geralmente se fazem
e que levam alguns a acreditar que as
interpretações sempre funcionam
da mesma forma para com todos.
A análise e o estudo de seus sonhos
serviram-me como pano de fundo para a
compreensão melhor da ciência
dos sonhos.

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