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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Almas Gêmeas



O Fim da Solidão


4ª Parte
O caminho de volta passa pelo gêmeo.
Quando encontrarmos nosso gêmeo,
estaremos prontos para o primeiro
grande passo na subida.
Embora os degraus mais altos
estejam velados no nevoeiro,
o amor na base é selo e promessa
do Amor Divino que está no topo.
Carl Jung disse: "O grande Arquiteto
do Universo jamais construiria
uma escada que não levasse
a lugar algum".
A escada de retorno leva à união
de todos os seres.
Tem seus alicerces no chão,
no amor de homens e mulheres.
Descendemos do Eterno Feminino
e do Eterno Masculino
dentro da Divindade.
Por essa interação se produz cada
novo ciclo da Criação
e uma expansão perpétua é atingida.
Numa longa expiração,
o Grande Criador derrama-se
constantemente na manifestação;
ao inspirar, leva de volta
a perfeita Criação para dentro
de Si mesmo.
Ele descansa;
então, volta a respirar.
Agora a raça humana está na viagem
de volta, o arco evolutivo,
a volta para casa pela busca
de perfeição de cada alma.
O arco descendente ou involutivo
preside ao nascimento das almas.
Deus Pai-Mãe, ativando
Seus princípios
masculino e feminino,
inicia a divisão Seu Espírito Uno
em muitos.
Nesse primeiro nascimento
estabelece-se o padrão das divisões
do ovo-esperma nas muitas
células do embrião humano.
A lei cósmica "Embaixo
assim como no alto" é efetuada,
e vemos aquilo que está no alto
refletido na manifestação humana.
Assim, o Um se divide em dois,
o dois em quatro, o quatro em oito,
em um processo contínuo pelo qual
o Criador se derrama em alta
velocidade pelo éter cósmico,
mas medido com infinita lentidão
contra o pano de fundo
do tempo que está por vir.
Divide-se em vastos grupos,
cada grupo contendo uma multidão
de almas infantis.
Estas são as ´células´do ´corpo´de Deus,
e cada uma é uma vida em si mesma.
Cada uma é toda potencialidade,
e cada potencialidade é plenamente
conceptualizada na mente de Deus.
À medida que os grupos se dividem,
assumem suas próprias características.
Quanto menor o grupo,
mais coerentes as almas dentro
dele são entre si.
Lembram-se uma das outras,
mesmo no penumbroso estado
pré-natal.
Por essa memória encontrarão
seu caminho de volta uma para
a outra à época da ascensão,
localizando seu próprio grupo,
voltando na ordem de seu progresso.
Inerente à separação está a reunião.
Deus tomou aspectos opostos;
mas a Mente Transcendente
paira acima disso,
desejando sua própria completitude.
O desejo de retorno se infundirá
em cada átomo de vida através
da longa jornada de volta
à unidade do princípio.
Mesmo nas agonias da divisão,
as vidas que se estão formando
ansiarão pela unidade
que conheceram.
Com o nascimento das almas
vem o nascimento da solidão.
Essa é a primeira consciência
de dor e levará à elevada
consciência humana de que toda
a dor está na separação,
toda a alegria está na união.
Mas a separação não acaba.
Podemos imaginar o processo
como uma vasta nave-mãe espacial
no ar, com naves menores
emergindo dela em feixes.
Enquanto flutuam para a Terra,
os feixes dividem-se em outros
menores, que depois se dividem
em grupos ainda menores,
até que, ao tocarem o planeta,
há uma grande massa
de naves isoladas.
Contudo, a nave-mãe retorna
para as alturas onde
não pode ser vista, embora
seu magnetismo continue a flutuar
até seus filhos.
Há fios invisíveis que os puxarão
para cima muito lentamente.
Mais tarde, na passagem do tempo,
serão puxados para cima mais depressa,
ajudados por seus próprios esforços.

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