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terça-feira, 4 de maio de 2010

Flores Para o Dia das Mães




Quando meu marido saiu de casa,
meu primeiro pensamento foi para o meu filho.
O menino tinha apenas cinco anos.
Será que eu conseguiria nos manter unidos
e passar para ele um sentido de "família"?
Será que eu, criando-o sozinha,
conseguiria manter o nosso lar e ensinar-lhe
os valores de que precisaria?
Frequentávamos a igreja aos domingos.
Durante a semana, eu arranjava tempo para rever
os deveres de casa com ele e, frequentemente,
discutíamos a importância de fazermos as coisas certas.
Isso me tomava tempo e energia,
quando eu tinha pouco de ambos para dar.
Mas o pior era não saber se ele realmente
estava absorvendo tudo aquilo.
Ao entrarmos na igreja no Dia das Mães,
dois anos após o divórcio,
notei carrocinhas cheias de vasos
com as mais lindas flores ladeando o altar.
Durante o sermão, o pastor disse que, a seu ver,
ser mãe era uma das tarefas mais difíceis da vida
e que merecia não só reconhecimento,
como também recompensa.
Assim, pediu que cada criança fosse até a frente
da igreja para escolher uma linda flor e entregá-la
à mãe como símbolo do quanto era amada.
Devagar, meu filho percorreu o corredor
com as outras crianças.
Nós havíamos passado momentos muito difíceis
e esse pequeno gesto de valorização era tudo
que eu precisava.
Olhei aquelas lindas flores e pus-me a planejar
onde plantar o que quer que escolhesse para mim.
Muito depois de as outras crianças já terem retornado
aos seus lugares e presenteado suas mães
com uma linda flor,
o meu filho ainda escolhia.
Finalmente, chou algo bem no fundo.
Com um sorriso exuberante a iluminar seu rosto,
avançou satisfeito pelo corredor até onde eu estava
sentada e me presenteou com a planta
que havia escolhido.
Fiquei olhando estarrecida para aquela pequena
rosa murcha e doentia
que meu filho estendia em minha direção.
Aflita, aceitei o vaso de suas mãos.
Era óbvio que havia escolhido a menor planta,
a mais doente de todas.
Olhando para seu rostinho sorridente,
percebi o orgulho que sentia daquela escolha e sorri,
aceitando a lembrança.
Mais tarde, no entanto, tive de perguntar:
de todas aquelas flores maravilhosas,
o que o havia feito escolher justamente
aquela para me dar?
Todo orgulhoso, meu filho declarou:
-É que aquela era a que mais parecia
precisar de você, mamãe.
Enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto,
abracei meu filho, bem apertado.
Ele acabava de me dar o maior presente
de Dia das Mães que recebi na vida.
Eu sabia que todo o meu trabalho
e sacrfício não tinham sido em vão.

***

(Texo adaptado de "Histórias para Aquecer
o Coração das Mães" - Jack canfield,
Mark Victor Hansen.)


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