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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Deuses e Homens



Na mitologia grega,
o fogo tem uma bonita história:
a do Prometeu,
o protetor da humanidade.
Era filho de um titã e seu nome significa
algo como "prevenido" ou
"aquele que vê antes".
Ele e seu irmão Epimeteu
("o que tem uma reflexão tardia")
foram encarregados de prover os homens
de tudo o que necessitassem para viver;
incluindo, o fogo.
Contudo,
havia uma rixa entre Prometeu
e o grande Zeus,
o todo poderoso do Olimpo,
que andava um pouco irritado com tudo
o que Prometeu havia dado
e ensinado aos homens.
Certa ocasião,
Prometeu abateu um boi,
separando em uma pilha a carne e em outra,
a maior, apenas gordura e ossos.
Ofereceu a porção menor aos deuses,
mas Zeus não gostou.
Prometeu, então,
disse a Zeus para escolher a que quisesse.
Zeus escolheu a maior
e ficou ainda mais irado quando descobriu
que ela era formada apenas por gordura
e ossos.
Ficou tão furioso
(principalmente porque Prometeu com certeza
previra que ele faria tal escolha)
que tomou o fogo dos homens
e determinou que, dali em diante,
só comeriam comida crua.
Prometeu não se conformou.
Entrou furtivamente no Olimpo e roubou
uma chama de Hefesto (o ferreiro do Olimpo),
devolvendo assim o fogo aos homens.
Quando Zeus olhou para baixo
e viu fogueiras ardendo entre os homens,
sua fúria ficou ainda maior.
Ordenou aos deuses que criassem
uma linda mulher, cheia de habilidades.
Assim nasceu Pandora, de beleza ímpar,
com qualidades dadas por deuses e deusas.
Pandora deveria seduzir Prometeu
e desceu à Terra com uma caixa nos braços,
presente dos deuses.
Porém, precavido,
Prometeu não se deixou seduzir.
Mas Epimeteu...se casou com Pandora!
Prometeu alertou o irmão
que não aceitasse nenhum presente dos deuses.
Ele já estava antevendo a vingança de Zeus.
De novo,
Epimeteu não pensou claramente e
não apenas aceitou a caixa como a abriu.
Nela estavam guardados todos os males do mundo.
Quando Epimeteu abriu a caixa,
os males atingiram a humanidade.
Todavia,
na caixa também estava a esperança,
mas esta permaneceu guardada até que
a própria Pandora a fez sair...
Mas nem depois de ter causado toda
essa confusão, a fúria se aplacou.
Afinal, Prometeu - o protetor dos homens -
não havia sido punido como imaginara
por ter roubado o fogo dos deuses.
Assim, Zeus ordenou que ele fosse acorrentado
a um rochedo,
exposto ao frio e ao sol escaldante.
Durante o dia,
uma águia vinha comer-lhe o fígado.
Durante a noite,
o fígado se recompunha e, assim,
a agonia não terminaria nunca.
Mas, esperto, Prometeu encontrou uma saída:
disse a Zeus que sabia como - e quem _
acabaria com seu reinado.
Se roendo de curiosidade,
Zeus permitiu que Hércules o libertasse.
Mas essa é outra história...
Na mitologia romana, as vestais,
sacerdotisas da deusa Vesta,
tinham a obrigação de manter acesas
as tochas dos templos - o fogo sagrado.
Entre os índios navajos
também há a lenda de que o fogo foi roubado
dos deuses por um coiote
e então trazido para os homens.
Os incas o consideravam um presente
do Filho do Sol.
O fato é que com o fogo sob controle,
o homem carregava consigo não apenas
uma arma que garantia sua soberania
em relação à natureza
já que vencia o frio e outros animais,
como também ostentava um símbolo de inteligência,
poder e sabedoria.
Isso talvez o fizesse sentir como um deus
e talvez daí - dessa dádiva divina -
venha o simbolismo espiritual do fogo,
a qualidade que cria a ponte entre o terreno
e a força criadora maior.

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