
O importante
não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos.
Esta história eu ouvi há muitos anos, é do tempo
dos mil réis.
Conta-se que numa pequena cidade do interior,
um grupo de pessoas se divertiam com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado de pouca
inteligência que vivia de pequenos biscates e de esmolas.
Eles chamavam diariamente o bobo ao bar onde se
reuniam e lhe ofereciam a escolha entre duas moedas
- uma grande, de 400 réis,
e outra menor de dois mil réis.
E o bobo sempre escolhia a maior e menos valiosa,
o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o de
lado e lhe perguntou se ainda não havia percebido
que a moeda maior era a que valia muito menos.
"Eu sei" - respondeu o bobo,
demonstrando que, na verdade não era tão tolo assim
- "ela vale cinco vezes menos,
mas no dia que eu escolher a outra,
a brincadeira acaba e não vou
mais ganhar as minhas moedas.
É possível extrair diversas conclusões desta
pequena narrativa.
A principal:
quem parece idiota nem sempre é.
Dito em forma de pergunta:
Quem eram os verdadeiros tolos da história?
Luis Alberto Py
Não deixe que as dores do viver lhe tirem o encanto.
Esqueça o pranto.
Sorria.
Abra os braços.
Gire, rodopie.
se contagie com a vida
(A foto que usei, é só prá dar a idéia,
de alguma coisa girando.)
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