
A simples lembrança
dos teus dedos na minha nuca me arrepiam.
Teu cheiro me habita a alma,
e meu peito, arfante, te recebe.
Me abraça, vem dormir comigo.
Me ajuda a apagar do peito,
aquela dor do querer.
A noite se instala em mim.
Lá fora,
apenas o silêncio da noite do teu olhar.
Vem.
Ocupa com teu corpo
esse abrigo que te chama.
Volta a ser minha morada,
teu abrigo.
Faz de mim tua caverna,
teu porto seguro.
Faz do meu corpo teu ninho.
Atordoada pelas saudades crescentes,
meu corpo todo se ouriça
à tua procura.
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