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quarta-feira, 3 de março de 2010

Almas Gêmeas


O FIM DA SOLIDÃO

PARTE 1
"Seja do que for que nossas almas são feitas,
a dele e a minha
são a mesma coisa.
Ele é mais eu do que eu sou!....
****
Assim fala Cathy em O morro dos ventos uivantes,
um clássico sobre almas gêmeas escrito
por uma solteirona solitária
sem qualquer vivência amorosa aparente.
A inspitação de Emily Bronte
vinha de sua alma.
Esse mesmo conhecimento da alma
inspirou todas as grandes histórias de amor
da literatura e da ópera.
Tais obras perduram porque sua verdade central
toca a verdade profundamente
escondida em todos nós:
a de que somos incompletos e de que em algum lugar
existe outro complementar que nos fará inteiros,
como fomos no princípio.
No princípio, a alma ou Eu essencial
foi criado inteiro,
tanto masculino quanto feminino,
refletindo o Espírito Criativo Pai-Mãe.
Foi soprado da fonte divina
junto com um número infinito
de almas companheiras,
que formaram um arco descendente progressivamente,
dividido em grupos de almas.
Dos grupos grandes surgiram menores,
dividindo continuamente o Um em muitos.
Uma longa cadeia de divisões
terminou em almas individuais,
cada uma delas dividida em suas metades opostos -
as almas gêmeas.
As complicações da Criação são simplificadas
para nós pela visão de filósofos e poetas.
A história das almas gêmeas foi graficamente
retratada por Platão há vinte e cinco séculos,
em uma lenda que seduziu e manteve presa
a imaginação do mundo ocidental.
Sua famosa imagem é a do hermafrodita
dividido em duas metades iguais e opostas,
os seus eus feminino e masculino.
Estes são apartados, e por isso anseiam incessantemente
por voltar a se reunir.
Sabem que a felicidade verdadeira reside
unicamente na reunião com a metade que falta.
Quando se encontram, muito depois,
detestam ficar longe da vista
um do outro um minuto que seja,
com medo de se perderem novamente.
Isso é mais do que um mito.
É a história da vida de cada ser humano
à procura de seu gêmeo.
Intuitivamente,
sabemos que somos apenas metade.
Somos incompletos,
ansiando por totalidade.
Toda a nossa busca de amor
é a procura do Outro da alma; todo amor
é prática para o encontro último,
à hora que está marcada.
Estes são tempos significativos em nossa história.
Estamos entrando em uma Nova Era,
um Renascimento - a "era da síntese",
como a descreveu o dr. Roberto Assagioli,
psiquiatra italiano e autor de Psicossíntese.
Podemos esperar uma síntese de homens e mulheres,
de Leste e Oeste, e de religião e ciência,
espírito e corpo, coração e cérebro.
Antigo e moderno estão se encontrando,
os ensinamentos antigos aparecem em novos trajes.
A idéia da divisão da alma em opostos não é nova.

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