
Ébrio de amor estiro-me no teu leito,
Sinto teu aroma de mulher como o das flores,
Abraço-te, pois quero sentir peito no peito,
Sugar de teus lábios saborosos licores...
Quero ver teus olhos revirando num suspiro desfeito,
Amar-te na penumbra do quarto, viver só de amores,
Porque meu sentimento não te trará dores,
E o mundo, sem o teu amor, não será perfeito...
Quero ter preso em minha mão, o teu seio,
E a alma febril plena de esperança...
Apossar-me de teu corpo, sem nenhum receio,
Para guardá-lo nos escaninhos da lembrança...
Quero tuas mãos, habilidosas labaredas de desejos,
Percorrendo erógenos caminhos no meu corpo,
E detendo-se ao sopé do meu ativo vulcão
Fazê-lo explodir de prazer e emoção...
Quero sentir nossas lavas em ardente fusão,
Em divino amálgama se transformando,
Invadindo a macia fôrma da criação,
E nova vida formando...
Por fim amada, faço-te um poema só de beijos,
Escando e declamo os versos em solfejos,
Só para ver arfar os teus seios,
E me perder em longos devaneios...
Sinto teu aroma de mulher como o das flores,
Abraço-te, pois quero sentir peito no peito,
Sugar de teus lábios saborosos licores...
Quero ver teus olhos revirando num suspiro desfeito,
Amar-te na penumbra do quarto, viver só de amores,
Porque meu sentimento não te trará dores,
E o mundo, sem o teu amor, não será perfeito...
Quero ter preso em minha mão, o teu seio,
E a alma febril plena de esperança...
Apossar-me de teu corpo, sem nenhum receio,
Para guardá-lo nos escaninhos da lembrança...
Quero tuas mãos, habilidosas labaredas de desejos,
Percorrendo erógenos caminhos no meu corpo,
E detendo-se ao sopé do meu ativo vulcão
Fazê-lo explodir de prazer e emoção...
Quero sentir nossas lavas em ardente fusão,
Em divino amálgama se transformando,
Invadindo a macia fôrma da criação,
E nova vida formando...
Por fim amada, faço-te um poema só de beijos,
Escando e declamo os versos em solfejos,
Só para ver arfar os teus seios,
E me perder em longos devaneios...
***
(Maria Hilda de J. Alão)
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