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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mãe Má

Um dia,
quando meus filhos forem crescidos
o suficiente para entederem
a lógica que motiva os pais e as mães,
eu hei de pergntar-lhes:
Eu os amei o suficiente
para ter perguntado onde vão,
com quem vão e a que hora regressarão?
Eu os amei o suficiente
para não ter ficado em silêncio
e fazer com que vocês soubessem
que aquele amigo não era
boa companhia?
Eu os amei o suficiente para fazê-los
pagar as balasque tiraram da mercearia
e fazê-los dizer ao dono:
"Nós roubamos isto ontem
e queríamos pagar?
Eu amei o suficiente para ter ficado
em pé junto de vocês duas horas,
enquanto limpavam o seu quarto,
tarefa que eu teria realizado
em 15 minutos?
Eu os amei o suficiente para deixá-los
ver além do amor
que eu sentia por vocês,
o desapontamento e também as lágrimas
nos meu olhos?
Eu os amei o suficiente para deixá-los
assumir a responsabilidade das suas ações,
mesmo quando as penalidades
eram tão duras
que me partiam o coração?
Mais do que tudo,
eu os amei o suficiente
para dizer-lhes não,
quando sabia que vocês podiam
me odiar por isso?
Essas foram as mais difíceis
batalhas de todas.
Estou contente, venci,
porque no final vocês venceram também!
E um dia,
quando meus netos fores crescidos
o suficiente para entederem
a lógica que motiva os pais e as mães,
meus filhos vão dizer
quando eles lhe perguntarem
se a sua mãe é má;
"sim...Nossa mãe era má,
era a mãe mais má do mundo.
As outras crianças comiam doces no café
e nós tínhamos de comer cereais,
ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante,
comiam batatas fritas e sorvete no almoço;
nós tínhamos de comer arroz, carne,
legumes e frutas.
E ela obrigava-nos a jantar à mesa,
bem diferente das outras mães,
que deixavam os filhos
comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde nós estávamos
a toda hora.
Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saberquem eram
os nossos amigos e o que fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos
que íamos sair,
mesmo que demorássemos só uma hora
ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir,
mas ela violou as leis de trabalho infantil.
Nós tínhamos de lavar a louça,
fazer as camas, lavar a roupa,
aprender a cozinhar, aspirar o chão,
esvaziar o lixo e todo o tipo
de trabalhos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite,
pensando em coisas para nos mandar fazer,
ela insistia sempre conosco
para lhe dizermos a verdade,
apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes,
ela até conseguia ler
os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata.
Ela não deixava os nossos amigos
tocarem a buzina para que
nós saíssemos.
Tinham de subir,
bater à porta para ela conhecê-los.
Enquanto todos podiam sair à noite
com 12, 13 anos,
nós só tivemos de esperar pelos 16.
Por causa de nossa mãe,
nós perdemos imensas experiências
da adolescência,
nenhum de nós esteve envolvido em roubos,
atos de vandalismo, violação de propriedade,
nem fomos presos por nenhum crime.
Foi tudo por causa dela.
Agora que já saímos de casa,
nós somos adultos,
honestos e educados,
estamos a fazer o nosso melhor
para sermos"pais maus",
tal como a nossa mãe foi.
**
Eu acho que este é um dos males do mundo
de hoje:
não há suficientes mães más...
(Autor Desconhecido)

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