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sábado, 15 de maio de 2010

Desprendimento - Virtude


Desprendimento: Que virtude é essa?


Desprender-se é a atitude de desistir de algo,
desligar-se, desapegar-se.
E, por mais paradoxal que possa parecer,
esta é uma postura fundamental
para alcançarmos algo que desejamos muito,
ou seja,
para que eu consiga realizar meus desejos
devo desprender-me deles,
abandoná-los e entregar-me ao desconhecido.
Este exercício é bastante difícil
visto que a maioria de nossos desejos
está relacionada ao nosso passado
recente ou ao mais distante.
E o desprendimento exige de nós uma entrega total
ao futuro e à incerteza que ele carrega.
Entretanto, se conseguirmos realizar essa mudança,
estaremos entrando no campo das infinitas possibilidades e,
consequentemente,
na esfera do espírito criativo universal.
O direcionamento destas duas posturas,
a do apego e a do desprendimento,
é determinado pela energia que governa nossas vidas:
a primeira é motivada pelo ego
e a segunda por nosso Eu Divino,
aquele que conhece toda a potencialidade
existente no Universo e os meios para alcançá-la.
É fundamental que tenhamos claro o seguinte:
desprender-se não significa desistir de nossas intenções
ou daquilo que desejamos.
Devemos, isto sim,
desprendermos de nossa ligação obsessiva
com o resultado esperado.
É esta obsessão que afasta de nós o alcance do desejo.
O fato é que o desprendimento se baseia
em algo essencial que é a fé inquestionável,
a certeza de que o Universo nos trará aquilo
que desejamos desde que nosso desejo esteja
em consonância com as leis divinas
e nosso projeto evolutivo.
Visto que a maior parte de nossos desejos
são direcionados para bens materiais,
que se constituem em símbolos de poder
muito valorizados pela sociedade,
temos grande possibilidade de ver frustradas
nossas expectativas,
já que os objetos de desejo material
são prontamente substituídos por outros
assim que os conquistamos.
A vida se torna, então, uma busca incessante
pela satisfação imediata
de desejos vazios de significado.

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