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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cruz de Caravaca

A oração é sempre seguida de um resultado,
desde que seja feita em condições
convenientes.
Porque na oração sempre se tem alguma coisa
para se aprender.
No entanto,
o orar é considerado pelos homens modernos
como um hábito que caiu em desuso,
uma vã superstição.
Por isso ignoramos quase por completo
os seu efeitos.
Quais são de fato, as causas dessa ignorância?
Em primeiro lugar, a raridade da oração.
O sentido do sagrado está prestes a desaparecer
entre os civilizados,
sendo provável que o número de pessoas
que oram não vai além de 4 ou 5 %
da humanidade.
Depois, a oração é muitas vezes estéril,
visto que a maior parte daqueles que oram
são egoístas, mentirosos, orgulhosos
e fariseus incapazes de Fé e de Amor.
Por isso, os efeitos da oração,
quando chegam a produzir,
escapam-nos muitas vezes.
A resposta aos nossos pedidos e ao vosso amor
é dada usualmente por uma forma lenta,
insensível e quase inaudível.
A débil voz que murmura essa resposta
no mais íntimo de nós
é facilmente abafada pelos ruídos do mundo,
e os próprios resultados materiais da oração
são obscuros,
pois se confundem geralmente com os
outros fenômenos.
Poucas pessoas, mesmo os padres,
têm tido ocasião de os observar por uma
forma precisa;
por falta de interesse,
deixam muitas vezes sem estudo certos casos,
que se encontram ao seu alcance.
Por outro lado,
os observadores ficam muitas vezes
desnorteados pelo fato de que a resposta está,
em muitos casos,
longe de ser aquela que se esperava.
Assim,
aquele que implora a cura de uma doença
orgânica continua doente,
mas sofre uma profunda e enexplicável
transformação moral.
No entanto o hábito da oração,
embora seja uma exceção no conjunto
da população é relativamente frequente
nos agrupamentos que se mantêm fiéis
à religião dos antepassados.
E é nesses agrupamentos que se torna ainda
possível estudar a sua influência.
Entre os seus inumeráveis efeitos,
o médico tem oportunidade de observar,
sobretudo,
aqueles que se chamam psicológicos e curativos.
O que sabemos já por forma segura
é que a oração produz efeitos palpáveis.
Por muito estranho que isto nos possa parecer,
devemos considerar como verdadeiro
que quem pede recebe e que sempre se abrem
as portas a quem bate.


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