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domingo, 9 de janeiro de 2011

As Delicadezas da Graça

4ª PARTE
No entanto,
como parece contente, quando,
com gesto tão recolhido e doce,
envolve o crucifixo
com pequenas flores!
As rosas ue lhe enchem as mãos
perfumam deliciosamente
o Coração do Mestre;
elas encantam também as nossas
pobres almas sedentas
de paz e suavidade.
Teresa aparece-nos rodeada de uma
atmosfera de poesia e felicidade.
Certamente;
mas essa poesia é a do sacrifício;
essas rosas ensaguentam os seus dedos
e dilaceram o seu coração.
O Altíssimo, porque a amava,
tratava-a como tratou o seu filho
unigênito:
"Não tinha o Messias de sofrer
essas coisas para entrar na sua glória?"
Quem quiser alcançar a santidade
deve confiar-se generosamente
à acção da graça,
e Deus fá-lo-á sbir as encostas do Calvário.
É pela cruz que se chega à glória;
não há outro caminho.
Muitas pessoas piedosas
julgam estar no caminho da perfeição:
têm bons desejos;
saboreiam a oração;
julgam estar a sobrevoar as sublimes
regiões da alta virtude.
Mas se as doçuras faltam,
se a provação chega,
logo desanimam;
perdem a confiança no amor de Deus;
têm a tentação de abandonar tudo.
Duvidar de Deus, que é grande erro!
É precisamente quando a dor nos atinge,
que se deve reconhecer em nós
a obra do Altíssimo
e saudar com alegria a aurora
da verdadeira luz.
Abandonar tudo,
que loucura!
Dar as costas ao sofrimento,
é dar as costas ao Amor
e renunciar à nossa santificação.
***
Deus é infinitamente bom.
Vemo-l´O
nas Escrituras estender a sua compaixão
até mesmo aos animais privados de razão.
Não é inutilmene que Ele
submete às provações
os homens criados à sua imagem e semelhança.
Quando envia o sofrimento,
é só para nos desprender das criaturas
e unir-mos mais estreitamente a Ele.
Enquanto concedia à nossa Santa
o dom precioso da dor,
unia-a a Ele por meio da oração.
Ainda criança,
uma força misteriosa e suave,
levava-a a recolher-se sobre si mesma.
Retirava-se para um canto do quarto,
e ficava a pensar.
Em que pensava assim,
durante tanto tempo?
Ela não sabia explicar;
sentia a alma expandir-se
na proximidade dos seres invisíveis
que a protegiam.

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