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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Provas da existência de Deus

- Onde se pode encontrar a prova da
existência de Deus?
"Num axioma que aplicais às vossas ciências.
Não há efeito sem causa. Procurai a causa
de tudo o que não é obra do homem e a vossa
razão responderá."
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar
sobre as obras da Criação. O Universo existe,
logo tem uma causa. Duvidar da existência de
Deus é negar que todo efeito tem uma causa
e avançar que o nada pôde fazer
alguma coisa.
-Que dedução se pode tirar do sentimento
instintivo, que todos os homens trazem em
si, da experiência de Deus?
"A de que Deus existe; donde lhes viria esse
sentimento, se não tivesse uma base? É ainda
uma consequência do princípio - não há efeito
sem causa."
- O sentimento íntimo que temos da existência
de Deus não poderia ser fruto da educação,
resultado de idéias adquiridas?
"Se assim fosse, por que existiria nos vossos
selvagens esse sentimento?"
Se o sentimento da existência de um ser supremo
fosse tão somente produto de um ensino, não
seria universal e não existiria senão nos que
houvessem podido receber esse ensino, conforme
se dá com as noções científicas.
- Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas
da matéria a causa primária da formação
das coisas?
"Mas, então, qual seria a causa dessas proprie-
dades? É indispensável sempre uma causa
primária."
Atribuir a formação primária das coisas às
propriedades íntimas da matéria seria tomar
o efeito pela causa, porquanto essas propriedades
são, também elas, um efeito que há de ter
uma causa.
- Que se deve pensar da opinião dos que atribuem
a formação primária a uma combinação fortuita
da matéria, ou, por outra, ao acaso?
"Outro absurdo! Que homem de bom senso pode
considerar o acaso um ser inteligente? E, demais,
que é o acaso? Nada."
A harmonia existente no mecanismo do Universo
patenteia combinações e desígnios determinados
e, por isso mesmo, revela um poder inteligente.
Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez,
pois que o acaso é cego e não pode produzir os
efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteli-
gente já não seria acaso.
- Em que é que, na causa primária, se revela uma
inteligência suprema e superior a todas as
inteligências.
"Tendes um provérbio que diz: Pela obra se
reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai
o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O
homem orgulhoso nada admite acima de si. Por
isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito
forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode
abater!"
Do poder de uma inteligência se julga pelas suas
obras. Não podendo nenhum ser humano criar
o que a Natureza produz, a causa primária é,
conseguintemente, uma inteligência superior
à Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência
humana tenha operado, ela própria tem uma
causa e, quanto maior for o que opere, tanto
maior há de ser a causa primária. Aquela inteli-
gência superior é que é a causa primária de todas
as coisas, seja qual for o nome
que lhe dêem.

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