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segunda-feira, 1 de março de 2010

O Direito de Ser Jovem



REFLEXÃO INICIAL

1º parte


Melhor do que eu, que começo agora
a conversar com você através deste livro,
você conhece o caminho que agora é seu: o mundo,
ou o pequeno universo da juventude!
Sabe da força, dos valores, dos ideais e dos sonhos,
mas não deve ser uma pessoa ingênua:
sabe também das fraquezas, misérias, decepções
e desencontros de seus companheiros
e companheiras de idade.
É possível que eu saiba mais do que você.
ou tanto quanto.
Admito, ainda, que saiba menos.
Na verdade cada pessoa é um universo
e cada nova geração um novo desafio.
Por mais que se leia ou se viva ou se veja,
sabe-se muito pouco a respeito deste incrível
fenômeno chamado juventude.
Já escrevi muito a este respeito em linguagem
quase sempre simples, franca e direta,
porque minha intenção foi e continua sendo
falar aos jovens sobre eles mesmos,
não como quem tem respostas ou ensina tudo,
mas como quem questiona e ajuda a questionar.
Neste sentido, este poderia ser apenas mais um livro.
Mas, honestamente, não gostaria que você
o visse dessa forma.
Estou começando um livro bem mais inquieto
do que todos os que já escrevi.
O que sei e vejo da juventude de agora me faz sentir
que os livros que escrevi agora ou seis anos atrás,
para muitíssimos rapazes e meninas recém-saídos
da adolescência não passam de água com açúcar.
A dose da violência, sexo, droga, liberdade
vazio interior e manipulaçao dos jovens
aumentou de maneira inquietante.
Se o jovem de dez anos atrás
tinha desafios terríveis à sua frente,
o de hoje tem uma sociedade cada vez mais injusta
e cada dia mais permissiva a lhe dizer,
por todos os meios possíveis
e imagináveis de comunicação, que não há limites
para a liberdade e para o prazer.
Folheio as revistas que passam pelas mãos
dos rapazes e meninas de agora.
Vejo aonde vão, ouço o que me contam
com franqueza rude e às vezes ingênua.
Percebo as consequências e entendo que esta é
uma geração mais livre e cada dia menos sujeita
aos tabus de ontem, mas compreendo também
que esta é uma geração mais divertida
e menos alegre, mais atirada
e menos questionadora.
Uma colossal máquina de fazer marionetes e robôs
controlados à distância e sem fio
foi montada neste país.
Rapazes e meninas de tenra idade
pensam que estão pensando quando, na realidade,
estão repetindo roupas, frases e idéias
da grande máquina de fazer gente que
consome e cala a boca; ou, ser fala,
repete o que dizem os andróides
da mass-media em língua estrangeira,
de preferência em inglês.








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