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segunda-feira, 8 de março de 2010

Santa Terezinha das Rosas

As Delicadezas da Graça
1º Parte
A santidade é obra simultânea da ação
divina e da correspondência humana;
mas nesta colaboração estreita
a parte de Deus é sempre a maior.
"Sem Mim nada podeis fazer",
disse Jesus.
A alma deve, pois, antes de mais,
entregar-se docilmente à acção
misteriosa da graça.
É esta uma lei universal.
Foi também o que sucedeu
à pequena Teresa.
O Altíssimo tomou posse da sua alma:
talhou, modelou, burilou
e fez dela uma obra prima
de beleza celeste.
Para realizar esse plano magnífico
do seu Amor misericordioso,
serviu-se de dois grandes
meios providenciais:
o sofrimento e a oração.
*****
Pouco tempo antes da morte,
Teresa do Menino Jesus
tomava certo medicamento.
Olhou com atenção para o frasco,
dentro do qual se via reluzir
um licor vermelho;
mostrou-o à religiosa que estava
ao lado e disse:
"este remédio parece delicioso,
mas nunca tomei
uma coisa mais amarga".
E acrescentou pensativa:
"É a imagem exacta da minha vida;
aos olhos dos outros apareceu
sempre revestida das cores
mais alegres.
Eles pensavam que eu bebia
um licor precioso; na verdade,
era só amargura".
Cristo, que a queria toda só para si,
marcou-a com o sinal da cruz.
Desde a mais tenra infância,
Teresa foi dilacerada
pelo sofrimento.
Com apenas quatro anos,
perdeu a mãe.
A dor foi imensa.
A inteligência precoce desta menina
fê-la compreender perfeitamente
o tamanho dessa perda;
aagudíssima sensibilidade que possuia
fê-la sentir
intensamente dor.
Mas, facto singular
tratando-se de uma criança,
esse luto submergiu-a
num profundo silêncio.
Tinha a alma imersa em dores
tão pungentes,
que não conseguia exprimir
tais sentimentos por palavras.
O choque foi tão violento
que o carácter da menina
transformou-se.
Até essa altura fora tão vivaz,
que em família era chamada
"o furãozinho, a traquina".
Agora, ficou
excessivamente impressionável.
A mais pequena emoção
arrancava-lhe lágrimas.
Fugia das brincadeiras
barulhentas da sua idade.
E só se sentia bem no aconchego
da atmosfera familiar;
o que lhe valeu foi o afeto prudente
e terno de uma irmã mais velha,
Paulina, que se tornou
para ela uma verdadeira mãe.

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