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quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Formiga



Outro dia, vi uma formiga que carregava
uma enorme folha.
A formiga era pequena
e a folha devia ter, no mínimo,
dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrfício,
ora a arrastando,
ora carregando a imensa
folha sobre a cabeça.
Quando o vento batia a folha tombava,
fazendo cair também à formiga.
Foram muitos os tropeços,
mas nem por isso a formiga desanimou
em sua tarefa.
Eu a observei e acompanhei
durante um bom tempo,
até que ela chegou próximo de um buraco,
que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei:
"Até que enfim ela terminou
essa longa jornada".
Na verdade, havia apenas
terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que
a boca do buraco,
o que fez com que a formiga
a deixasse do lado de fora
e entrasse sozinha em casa.
Foi aí que disse a mim mesmo.
"Coitada, tanto sacrifício para nada".
Lembrei-me ainda do ditado popular.
"Nadou, nadou e morreu na praia".
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas,
que começaram a cortar a folha
em pequenos pedaços!
E elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo,
a grande folha havia desaparecido,
dando lugar a pequenos pedaços,
e de repente eles estavam todos
dentro do buraco.
Imediatamente me peguei
pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante
do tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado
para o tamanho da folha,
nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a força daquela formiguinha.
Naturalmente,
transformei minha reflexão em oração
e pedi ao Senhor que me desse
à tenacidade daquela formiga,
para "carregar" as dificuldades
do dia a dia.
Que me desse à perseverança da formiga,
para não desanimar diante
das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência,
a esperteza dela,
para dividir em pedaços o fardo que,
às vezes,
se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade
para partilhar como os outros
o êxito da chegada,
mesmo que o trajeto tivesse
sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de,
como aquela formiga,
jamais desistir da caminhada,
mesmo quando os ventos contrários
me fizerem virar a cabeça para baixo.
Mesmo quando,
pelo tamanho da carga,
eu não conseguir ver com nitidez
o caminho a percorrer.
A alegria dos filhotes que,
provavelmente,
esperavam lá dentro pelo alimento,
fez aquela formiga esquecer
e superar todas as adversidades
da estrada.
Após meu encontro
com aquela formiga,
saí mais fortalecido.

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