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domingo, 22 de janeiro de 2012

Espiritismo

DISSE
O MESTRE:



    Não julgueis, 
pois, 
para não serdes julgados; 
porque com o juízo que julgardes os
outros, sereis julgados; 
e com a medida com que medirdes 
vos medirão também a vós. 
(Mateus, VII: 1-2).

“Aquele que estiver sem pecado
 atire-lhe a primeira pedra”, 
disse Jesus. 
Esta máxima faz da indulgência um dever, 
pois não há quem dela não necessite para si mesmo. 
Ensina que não devemos julgar os outros mais
severamente do que nos julgamos a nós mesmos, 
nem condenar nos outros
 os que nos desculpamos em nós.
 Antes de reprovar uma falta de alguém, 
consideremos se a mesma reprovação 
não nos pode ser aplicada.
            A censura de conduta alheia
 pode ter dois motivos:
reprimir o mal, 
ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos.
 Este último motivo 
jamais tem escusa,
 pois decorre da maledicência e da maldade. 
O primeiro pode ser louvável,
 e torna-se mesmo um dever em certos casos, 
pois dele pode resultar um bem, 
e porque sem ele
 o mal jamais será reprimido na sociedade. 
Aliás, 
não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes?
 Não se deve, 
pois,
 tomar no sentido absoluto este princípio: 
“Não julgueis para não serdes julgados”,
porque a letra mata e o espírito vivifica.
 Jesus não podia proibir de se reprovar o mal,
pois ele mesmo nos deu o exemplo disso,
e o fez em termos enérgicos.
 Mas quis dizer que autoridade da censura
 está na razão da autoridade moral
 daquele que a pronuncia. 
Tornar-se culpável 
daquilo que se condena nos outros
 é abdicar dessa autoridade,
 e mais ainda,
 arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. 
A consciência íntima, 
de resto, 
recusa qualquer respeito
 e toda submissão voluntária àquele que, 
investido de algum poder, 
viola as leis e os princípios
 que está encarregado de aplicar.
A única autoridade legítima,
 aos olhos de Deus,
 é a que se apóia no bom exemplo.
 É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.

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