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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Adenáuer Novaes



4ª Parte


Os sonhos são retratos instantâneos da vida psíquica
do sonhador,
cuja lente fotográfica é ele próprio
e o material plástico é colhido do inconsciente.
São como espelhos sensíveis da situação
psicológica do indivíduo.
Eles são fonte de cura e de crise ao mesmo tempo.
Curar-se para iniciar um novo ciclo de crescimento.
Crise pela necessidade de mudança.
Os sonhos são sempre mensagens simbólicas
cujo conteúdo está a serviço de um propósito evolutivo.
Em cada sonho está implícita uma idéia diretora
e significativa para a vida do sonhador.
Os sonhos são metáforas da vida real,
elementos de uma linguagem poética e genuína
da vida psíquica do sonhador,
que nunca cessa, nem se submete às contigências egóicas.
São fenômenos tão complexos quanto a consciência o é.
Ultrapassam o conceito de serem simples mensagens
e recados para que o ego possa melhor dirigir
sua vida de relações,
pois são estruturas vivas e consistentes de personalidade
que se desenvolve inexoravelmente.
O mundo dos sonhos nos auxilia a entender
o mundo externo, dito objetivo, material, concreto.
O sentido da vida não se explica pelos fatos
referentes a esse mundo constituído pelos fatos do cotidiano.
Eles são apenas fragmentos consequentes
do pensar humano.
Os sonhos, ao contrário, nos apresentam aspectos
da totalidade objetiva do viver.
Os sonhos permitem a reunião de experiências
emocionalmente assemelhadas,
desconectadas ou não no inconsciente,
necessitando de elaboração na consciência.
Por mais que estudemos todos os aspectos sobre sonhos,
eles ainda se constituem um envolvente mistério
para a alma humana.
Suas metáforas visuais nem sempre acompanham
a lógica do ego, preocupado em lhes aplicar
sua coerência rígida e convencional.
Durante a confecção deste trabalho,
já na sua fase final,
faltando apenas algumas inserções de notas
sobre os conceitos de Jung,
sonhei que corrigia uma frase de um determinado
trecho deste material que escrevia ao computador.
No sonho, via a frase constituída por uma única palavra
que necessitava ser separada por espaços
e pela inserção de vogais.
Quando acordei, decidi não interpretar o sonho,
mas aproveitar a energia intensa de que fui acometido
ao levantar-me pela manhã.
Fui direto ao computador e concluí o texto rapidamente,
pois acreditava que ainda ia me demorar
algumas semanas.
Aprendi a desenvolver motivações a partir
da disposição ao acordar e, certamente,
aquele sonho motivara-me a finalizar este trabalho,
inserindo o que faltava como a brevidade das vogais.


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